A Copa do Piauí de 2017 tem como principal aspecto a limitação da idade dos jogadores inscritos em 21 anos. O objetivo da Federação de Futebol do Piaui é forçar os clubes ao aproveitamento da chamada “prata da casa”, embora sejam permitidas algumas contratações de outros estados.
Aliás já começaram as bobagens de considerar alguns contratados como figuras extraordinárias. Temos até jogador que “passou pelo Real Madrid” e outros grandes clubes.
Entendam que “cracão de bola” não estaria vindo para Teresina. No mínimo ficariam esses astros em clubes de melhores condições técnicas e financeiras, tipo CRB, CSA, Sport, Santa Cruz, Náutico, Ceará, Fortaleza.
É bom lembrar que atravessadores vivem ganhando dinheiro às custas dos nossos clubes e o nosso futebol é o prejudicado. Recentemente chegou a Teresina para jogar no River um meia que logo foi apresentado como “o Maradona de Goiás”.
E vocês torcedores do tricolor o que acharam do futebol que ele apresentou ? Faz tempo que espertos lucram com o prejuizo financeiro e técnico do futebol piauiense. Estamos de olho, senhores dirigentes. E vocês torcedores deixem de ser enganados e defendam seus clubes.
Dezenas de jovens piauienses estão espalhados pelo Brasil e não servem para nossas agremiações. Qual é a explicação ?
A Copa Piauí vai começar com o clássico River x Flamengo, dia 16 de agosto, data do aniversário de Teresina. Há possibilidade de um bom espetáculo, desde que os dois clubes tenham atrativos para os torcedores.
Será numa quarta-feira, possivelmente à tarde. E começam a dizer que poderá ser no Albertão, naturalmente se até lá o estádio não for negociado. A propósito de Albertão, as notícias são no mínimo interessantes, do tipo:
– Ainda este ano vamos concluir o Albertão; já temos capacidade para 10 mil pessoas; o Albertão está no projeto das PPPs.
E os torcedores de River, Flamengo e Piauí, os clubes da capital, responsáveis pelo fracasso do futebol teresinense em 2016, devem cobrar imediatamente esclarecimentos sobre suas eleições, exigindo uma mudança radical no tal modelo administrativo que levou os 3 clubes à situação de momento, com fracasso técnico e ruína no setor patrimonial.
Do Dídimo de Castro / CidadeVerde
