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26 de abril de 2024
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Acusado de matar jornalista é condenado a 16 anos de prisão

Nessa segunda-feira (23), Everaldo Ralfa de Sousa, o motorista acusado de provocar o acidente que matou o jornalista Júlio César de Macedo Galvão foi condenado durante julgamento pelo Tribunal Popular do Júri. O juiz Antônio Nolleto decidiu por uma pena de 16 anos e seis meses de prisão. A morte de Júlio César aconteceu em 23 de junho de 2006 e em somente em 2017 o Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI) decidiu pelo julgamento através do júri popular.

Durante o julgamento, presidido pelo juiz Antônio Nolleto, prestaram depoimento cinco testemunhas representando a acusação e duas pela defesa. O julgamento durou mais de 17 horas.

De acordo com o processo, Júlio César retornava de carro do bairro Saci, Zona Sul de Teresina, quando seu veículo foi atingido na traseira por uma picape e arrastado por 50 metros na Avenida Henry Wall de Carvalho.

Segundo o Ministério Público, os laudos periciais demonstraram que Everardo Ralfa de Sousa estava alcoolizado e dirigia a uma velocidade superior a 160 km/h. Ficou provado ainda, segundo o MP, que o réu não prestou socorro à vítima. O jornalista sofreu ferimentos graves e faleceu quatro dias depois em um hospital particular.

Para o advogado da família e assistente da acusação, Alcimar Pinheiro, tratou-se de um crime com farta comprovação. “É um crime ocorrido no trânsito, mas não é crime de trânsito. A nossa crença é pela condenação porque os depoimentos são muito consistentes, assim como as provas nos autos. Elas mostram a coerência da acusação”, relatou.

Alcimar Pinheiro ressaltou que a alta velocidade com a qual o motorista trafegava demonstrou falta de zelo do motorista. “A violência do impacto foi grande e a comprovação de que não estava em sã consciência é fática porque uma testemunha disse que ele desceu cambaleando, demonstrando não estar orientado”, comentou o advogado.

 

 

Fonte:G1

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