O ajudante de carga e descarga Ramon Vieira da Silva, de 25 anos, está encarando com bom humor a repercussão e os memes após descarregar, junto com o motorista, 5,5 mil tijolos e deixar o caminhão “preso” em um lote de Anápolis, a 55 km de Goiânia.
Ele conta que os dois imaginavam que o espaço entre a pilha de produtos e o muro fosse pequeno para manobrarem, mas, ao terminarem o serviço, perceberam que tinha ficado menor ainda.
O motorista, Diovany Manoel Cândido, de 34 anos, afirma que estacionou o caminhão de forma a facilitar o trabalho dele e de Ramon na hora de descarregar os tijolos.
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Meme com motorista e ajudante que descarregaram tijolos e deixaram caminhão preso — Foto: Ramon Vieira/Arquivo Pessoal
“A gente começou a descarregar sabendo que o espaço era pouco. Tentamos arrumar da melhor maneira que deu, mas, no fim, ficou mais apertado do que a gente estava imaginando”, disse o ajudante.
Ramon afirma que gravou alguns vídeos para fazer piada no grupo com outros colegas de trabalho, mas não esperava tamanha repercussão. Agora, lendo os comentários após o caso viralizar, ele se diverte com as piadas e perguntas de outros caminhoneiros experientes sobre como eles conseguiram manobrar – mas também lê algumas críticas.
Um dos memes que Ramon recebeu mostra os dois começando a descarregar o caminhão com a frase: “Estou aqui pensando se eu dou um toque ou espero eles terminarem”.
“Eu li muitos comentários, mas tem lugar que tem mais de 1 mil. Nunca esperava uma repercussão dessas”, contou.
Curtindo a fama
Diovany conta que também levou com bom humor as brincadeiras. “Estou tranquilo, levo na esportiva. As pessoas reconhecem a gente, vêm perguntar se somos nós no vídeo, querem tirar foto. Esses dias, no semáforo, uma pessoa parou do meu lado e me reconheceu. Legal demais. Estou curtindo”, comemorou.
Para retirar o caminhão do local, o motorista preferiu manobrar diversas vezes por cerca de 30 minutos do que retirar os tijolos. Eles acreditam que, se escolhessem a segunda opção, demorariam o dobro do tempo pelo menos.
“Eu corria na frente, ficava de olho se não ia bater, corria para a traseira, olhava, depois corria para a frente de novo. E foi meia hora assim. Fiquei com as pernas acabadas”, se lembrou o ajudante.
