Na última quinta-feira (21) a Polícia Federal apreendeu 60 notas falsas no valor de R$ 50 que juntas totalizaram R$ 3 mil. O caso ocorreu na zona Leste de Teresina. Um produtor cultural da cidade recebeu mais de R$ 100 em notas falsas em uma festa na capital.
Com a circulação de cédulas falsas, é importante o consumidor saber quais os símbolos de certificação da nota. Há diferenças de tamanho, textura e de símbolos mais detalhados que surgem quando o dinheiro é exposto à luz ou posicionado em outro ângulo.
O perito criminal da PF, Ramysés Rodrigues, conta que na cédula original é usado uma impressão própria. “A impressão de um cédula de real e feita com uma tinta especial e deixa na cédula um autorelevo”, explicou.
Outros ítens de segurança também podem ser conferidos ao receber uma nota. Os números escondidos, a linha de segurança ou a faixa holográfica.
A falsificação é crime previsto pelo artigo 289 do Código Penal, com pena prevista de 3 a 12 anos de prisão. De acordo com a lei, quem tentar colocar uma cédula falsa em circulação depois de tomar conhecimento de sua falsidade, mesmo que a tenha recebido de boa fé, pode ser condenado a uma pena de 6 meses a 2 anos de detenção.
As cédulas falsas devem ser entregues a uma instituição bancária. A vítima não é restituída. Para comerciantes que trabalham no turno da noite ou em ambientes com pouca luz, a perícia indica o uso de uma lanterna que simule a luz ultravioleta.
Fonte: Valmir Macêdo / CidadeVerde
