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25 de abril de 2024
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Caminhoneiros mantêm protestos e PI -247 tem fila de veículos de até 15km

Atualizada às 16h20

O bloqueio da PI-247 no extremo Sul do estado – na cidade de Uruçui – já dura quase 9 horas em protesto contra a alta do diesel.

Os caminhoneiros estão recebendo o apoio da Polícia Militar e dos empresários do ramo da construção civil. Empresas e postos de combustíveis montaram ponto de apoio com alimentação para abastecer os manifestantes. A fila de veículos já alcança cerca de 15km.

Segundo o empresário Francisco Borges estão parados os transportes de combustíveis, calcário, soja, milho, adubo dentre outras mercadorias.  Não há previsão para liberação da rodovia.

A PI-247 é uma das principais via de acesso no Sul do estado e a manifestação se concentra no entroncamento do rodovia que vai para a cidade de  Baixa Grande do Ribeira.

Matéria original

Fotos: Francisco Borges / Especial para o Cidadeverde.com

A greve dos caminhoneiros também está sendo realizada no Piauí. Na cidade de Uruçuí, 453 km ao Sul do estado, mais de 100 caminhões estão parados em protesto contra as altas constantes do preço do diesel.

A informação é do empresário Francisco Borges, que trabalha com fretes na região. Segundo ele, o bloqueio da rodovia BR-247 acontece em frente a uma distribuidora de combustível. Pelas fotos é possível ver que os manifestantes atearam fogo em pneus.

O bloqueio foi iniciado por volta das 7 horas e não há previsão para término. Nesse local, há cerca de 20 caminhões parados, além de outras dezenas de veículos parados em postos de combustível.

“Não tem como seguir viagem, até porque se não parar por causa do bloqueio daqui, para por causa do bloqueio em outras cidades, dos outros estados. E esse movimento é válido, sim, porque não temos mais como trabalhar com tantas oscilações de preços. Os preços sobem duas ou três vezes por semana. A gente fecha um contrato num valor e quando cumpre a primeira parte, o preço do diesel já mudou e o cliente não quer reajustar os preços. Não está compensando, estamos ficando no prejuízo”, desabafa Francisco.

O empresário detalha que, tradicionalmente, o preço do frete sobe durante a safra, mas baixa em seguida. “Só que dessa vez não tivemos como reduzir os preços”, completa.

O movimento dos caminhoneiros é apoiado pelas transportadoras e pelo Sindicato dos Postos de Combustível. Alguns postos, em outros estados, já divulgaram que o estacionamento durante movimento será isento e café da manhã será servido aos caminhoneiros que estão protestando.

Os caminhoneiros querem a redução da carga tributária sobre o diesel. Reivindicam a zeragem da alíquota de PIS/Pasep e Cofins e a isenção da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico). Segundo a categoria, os impostos representam quase a metade do valor do diesel na refinaria.

 

Fonte: CidadeVerde

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