“Não é Não, e não um talvez”. Parece uma frase simples e até redundante, afirma a jornalista Luana Sena, do Coletivo Nacional “Não é Não”, mas tão necessária, principalmente nesta época carnavalesca, que essas três palavras viraram tatuagens temporárias para evitar o assédio, a importunação sexual e o estupro em uma importante campanha que movimenta o Brasil.
“Ah, ela está botando banca”, “está fazendo joguinho”, que se “insistir mais um pouco ela vai ceder” são alguns dos pensamentos de certos homens que não aceitam a primeira negação por parte de uma mulher. A ideia do “Não é Não” é justamente desmistificar isso. Ver (o Não é Não) se repetindo, levando no corpo essa frase que é tão óbvia, tão comum, e até mesmo tão clichê, porque precisa se estar repetindo a todo instante porque existe essa cultura de que se insistir mais um pouquinho ela vai ceder”, frisa a jornalista.
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Fonte: Carlienne Carpaso / CidadeVerde