O presidente nacional do Progressistas, senador Ciro Nogueira, falou sobre a relação do partido com o governo de Wellington Dias (PT). O parlamentar afirma que a deputada estadual, Lucy Soares, é livre para criticar o partido e diz que a aliança com o governador encontra-se nas mãos de Deus.
“Lucy já teve essa postura durante a eleição. A deputada tem uma identidade muito grande com seu marido, o prefeito Firmino Filho. Seria estranho se depois de eleita ela mudasse sua forma de atuação. Ela tem que ter independência e liberdade para fiscalizar. Ela tem total liberdade e aplausos dos Progressistas”, afirmou.
Ciro diz que ajudará o governo do Estado independente de rompimento ou não. Porém, reforça que o partido terá candidato próprio em 2022.
“Essa discussão de rompimento ou não vem desde 2012. Passou pelas eleições municipais, pela formação da chapa e sempre estivemos juntos. Isso vai acontecer enquanto nossos projetos foram semelhantes na luta por um Piauí maior. Temos que buscar ajudar nesse momento de extrema dificuldade. O futuro a Deus pertence. Não tem como ficar todo dia prevendo se vamos ficar juntos ou não. Temos um projeto de ter um candidato a governador em 2022”, disse.
O senador destaca a aliança com o prefeito Firmino Filho.
“Reforça nosso trabalho que já vem desde quando participamos da eleição do prefeito na eleição passada, temos sido o principal sustentáculo tanto político quanto administrativo no que diz respeito a investimentos. Sempre digo que o comando de 2020 é do prefeito Firmino Filho. Os Progresistas reconhecem o que o prefeito tem feito por Teresina. Essa aliança é indestrutível “, disse.
Governo Bolsonaro
Apesar de buscar uma maior aproximação política com o governo do presidente Jair Bolsonaro, Ciro faz críticas à articulação política, que ele chama de “complicada”.
“Governo Bolsonaro ainda é muito complicado. Ainda constrói uma base política e tem uma instabilidade política muito grande até dentro do próprio partido. Tem um líder muito inexperiente. Não sabe conduzir o processo. Patina com relação à base. Independente disso ou não, vamos aprovar o que o Brasil precisa”, disse.
Apesar das críticas, ele diz que o presidente tem o apoio do partido.
“O que acharmos correto, ele pode contar com nosso apoio. Ele mandou um modelo de Reforma da Previdência. Não concordamos que possa prejudicar o trabalhador mais humilde. Apoiamos a reforma da Previdência. O que acharmos correto vamos apoiar”, destacou.
Fonte: Flash Lídia Brito / CidadeVerde