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23 de abril de 2024
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Com a gasolina mais cara do país, condutores de Teresina enfrentam longas filas para abastecer R$ 0,80 mais barato

Fila de carros para abastecer a R$ 6,19 deixou o trânsito complicado na Zona Norte de Teresina — Foto: Lívia Ferreira/g1 PI

Com o novo reajuste da Petrobras e a gasolina mais cara do país, condutores de Teresina enfrentaram longas filas nesta terça-feira (12) para abastecer a R$ 6,19. Com o aumento no preço de 7,2%, a média do combustível na capital é de R$ 6,99 por litro.

No posto de combustível no bairro na Matinha, Zona Norte de Teresina, uma fila de carros e motos começou antes mesmo das 7h desta terça-feira. O trânsito no cruzamento da Alameda Parnaíba com Avenida Santos Dumont ficou lento devido ao número de veículos aguardando abastecimento.

O jornalista Rafael Santos foi um dos motoristas que enfrentou a fila para abastecer com a gasolina mais barata. Ele contou que geralmente paga R$ 6,79 no litro.

“Eu sempre abasteço R$ 100 por semana, para saber qual o limite do meu carro e o quanto eu consumo. Mas não chegava a dar uma semana, eu sempre precisava complementar com R$ 50 a R$ 80 para poder trabalhar todos os dias”, comentou.

Com a gasolina a R$ 6,19, o motorista espera abastecer R$ 200. “Por esse valor, compensa enfrentar a fila e o calor”, declarou.

Dia Livre de Impostos

O Sindicato dos Postos Revendedores de Combustíveis do Piauí (Sindipostos) informou que os empresários têm a liberdade de fazer promoções. Na quinta-feira (14), a categoria programou um Dia Livre de Impostos, com a gasolina comum a R$ 3,50 o litro.

“Queremos conscientizar e levar as informações até o consumidor sobre o quanto de carga tributária temos no combustível”, comentou.

Sobre Teresina ter a gasolina mais cara do país, segundo o Sistema de Levantamento de Preços da Agência Nacional do Petróleo (ANP), o Sindipostos diz vários aspectos influenciam no valor final do combustível.

“Temos a líquida do ICMS, frete fluvial de São Luís, depois o transporte ferroviário ou rodoviário até Teresina, que geram um imposto maior. Na capital, ainda pagamos o frete para levar o combustível até os postos. São fatores que interferem no preço final do produto”, explicou o coordenador executivo do Sindipostos, Anorcil Andrade.

Fonte: G1-PI

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