Atualizada às 10h
Os trabalhadores desempregados e pequenos empreendedores dos setores de bares, restaurantes e estabelecimentos de eventos começam a receber o auxílio emergencial do governo do estado a partir desta segunda(26). Foram 4.016 cadastros aprovados para receber o auxílio de R$ 1 mil.
As pessoas físicas e jurídicas que se cadastraram para receber o “Piauí Auxílio” em parcela única, podem consultar se tiveram os nomes aprovados no site. Os beneficiários precisam inserir o CPF para ter acesso à informação.
A Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) informou que serão investidos mais de R$ 4 milhões, que irão aliviar os efeitos socioeconômicos derivados da pandemia da Covid-19.
Os cadastros foram realizados no período de 06 a 15 abril e um total de 7.673 pedidos foram realizados. Mas, após análise dos dados, somente 4.016 tiveram o cadastro aprovado conforme a legislação do benefício.
A SDE ressalta que “esta medida faz parte de um conjunto de medidas do Governo do Estado pra ajudar pessoas físicas e jurídicas nesse momento tão desafiador em função da pandemia”.
O secretário de Fazenda, Rafael Fonteles, informou que o Governo do Estado realizava o cruzamento de dados para evitar a duplicidade e fraudes no Piauí Auxílio.
O conselheiro fiscal da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes no Piauí (Abrasel), Vitor Bezerra, comentou sobre o benefício e disse que o impacto entre os trabalhadores e as empresas não é significativo.
“Este auxílio não ajuda o setor, não preserva empregos. Os critérios estabelecidos pelo programa, beneficiam apenas ex-colaboradores que não tenham recebido nenhum auxílio do governo federal nos últimos 9 meses, com isso muito pouca gente será beneficiada, pois o setor demitiu, mas os colaboradores receberam seguro desemprego, outros tiveram o contrato de trabalho, suspenso ou reduzido e, com isso, receberam o benefício do governo federal. O auxílio para as empresas no valor de mil reais, também não terá impacto significativo, tendo em vista que não chega a ser um salário mínimo sequer”, afirma.
Fonte: Caroline Oliveira / CidadeVerde
