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28 de março de 2024
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Cruzeiro leva a melhor no clássico centenário contra Atlético-MG; Hulk é expulso

Foto: Bruno Haddad/Cruzeiro

Deu Cruzeiro no clássico centenário contra o Atlético-MG, no Mineirão. Mais efetivo, o time venceu por 1 a 0, gol de Airton após tabela com Rafael Sobis. Maior contratação atleticana, Hulk começou no banco, entrou e acabou expulso nos minutos finais após se desentender com William Pottker.

A arbitragem deixou de marcar um pênalti para cada lado num duelo com 41 faltas. Mesmo derrotado, o Atlético-MG segue na liderança, com 21 pontos. O Cruzeiro 17.

Apontado como grande favorito no clássico pelo elenco e o momento melhor, o líder Atlético-MG deixou a desejar, se mostrou confuso e quase não criou no duelo.

Já o Cruzeiro mostrou organização e, mesmo sem grandes estrelas, teve superação e enorme aplicação em campo. No apito final, seus jogadores comemoraram como se fosse a conquista de um título.

Apresentado no começo da semana, o volante Tchê Tchê já fez a estreia logo no clássico dos 100 anos. Mas os olhares dos atleticanos estavam no argentino Nacho Fernández, destaque desde sua chegada e autor de três gols em três rodadas. Ainda mais com Hulk na reserva.

Do lado cruzeirense, Felipe Conceição investia pesado no goleiro Fábio e no experiente atacante Rafael Sobis, num elenco renovado e cheio de caras desconhecidas.

Assim como Hulk do outro lado, o volante Rômulo, reforço de peso cruzeirense, era apenas opção. Estava sentado na reserva ao lado de Marcelo Moreno, William Pottker e Alan Rushel, jogadores mais conhecidos.

A história do clássico mineiro começou em 1921, quando o antigo Palestra Itália fez 3 a 0 no Atlético-MG. Apenas em 1942 o time azul se tornou Cruzeiro. Mas a rivalidade vem de sempre e ganhou mais um episódio neste domingo, num Mineirão às moscas por causa da pandemia da covid-19.

A ausência dos torcedores foi bastante sentida em campo. Sem a impulsão das arquibancadas, as equipes pouco fizeram nos primeiros 45 minutos, com os goleiros trabalhando pouco.

Apontado como favorito, o Atlético-MG até tomou a iniciativa, mas esbarrou nos erros. Cuca mandou os reservas ao aquecimento antes de a etapa acabar, irritado e reclamando o tempo todo.

Ficou na bronca ainda maior com pênalti não marcado em mão na bola de Matheus Barbosa em cruzamento de Keno. O árbitro Paulo Cesar Zanovelli ignorou o lance.

O morno primeiro tempo deu lugar a uma etapa final mais quente. Vargas parou em Fábio, cara a cara. A resposta veio com Ramon sendo puxado por Alonso na área. Vez de a reclamação mudar de lado. E novo erro da arbitragem.

Cuca resolveu lançar Hulk, mas o camisa 7 que apareceu foi o do Cruzeiro. Airton tabelou com Rafael Sobis e abriu o marcador no clássico. Festa do Cruzeiro e ainda mais desespero de Cuca, que encheu o time de atacantes e não conseguiu, sequer, exigir uma grande defesa de Fábio, agora com 457 minutos sem sofrer gol.

No fim, Hulk apareceu da pior forma. Ele e William Pottker se desentenderam e acabaram expulsos. Deixaram o campo querendo briga e o atleticano mostrando um arranhão no pescoço. Não chegaram às vias de fato no caminho do vestiário porque integrantes do staff dos clubes separaram os nervosos atacantes.

Fonte: Estadão Conteúdo

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