31.7 C
Jacobina do Piauí
19 de abril de 2024
Cidades em Foco
GeralPolícia

Delegada denuncia agressão de motorista após acidente de trânsito

A delegada Anamelka Cadena, titular do Núcleo de Feminicídio da Polícia Civil do Piauí, denunciou que foi vítima de agressão física e verbal após um acidente de trânsito no início da tarde desta sexta-feira (18), na avenida Maranhão, zona Sul de Teresina (PI).

De acordo com Anamelka Cadena, após a colisão do seu veículo com o de outro condutor, o motorista desceu do carro de maneira agressiva e chegou inclusive a machucar a mão da delegada.

“Ele se aproximou, eu baixei o vidro e ele perguntou como é que iríamos resolver. Como ele bateu no meu carro, eu disse: ‘O senhor vai pagar o prejuízo?’ E ele disse: ‘Ah, você não vai pagar, não?’, e começou a se alterar”, afirmou a delegada, informando que sua intenção era de chamar a perícia.

Anamelka Cadena informou ainda que o motorista chegou a arrancar a placa do seu carro e esmurrar o vidro do lado do passageiro. Nesse momento, a delegada disse que baixou o vidro para evitar que o condutor o quebrasse. “Quando baixei o vidro, ele tentou pegar minha bolsa, que estava no banco. Eu segurei a bolsa e ele continuou puxando com força e acabou machucando a minha mão”, acrescentou.

No momento da ocorrência, a delegada recebeu um telefonema de um agente da Polícia Civil que foi informado da situação e se dirigiu até o local. De acordo com Anamelka Cadena, o policial testemunhou o estado do suposto agressor e resolveu dar voz de prisão. O motorista foi conduzido até a Central de Flagrantes.

A delegada prestou depoimento na Central de Flagrantes e em seguida foi até o Instituto Médico Legal para fazer exame de corpo de delito.


Alterado, o condutor teria arrancado a placa do carro da delegada. O veículo será perciciado.

Anamelka Cadena disse que preferiu não informar sua profissão ao motorista, para evitar comentários de que ela estivesse usando a profissão para se favorecer no acidente de trânsito. A delegada afirmou que ainda tentou acalmar o suspeito. “Eu dizia: ‘O senhor não pode me agredir, se acalme’.”

“Acredito que foi uma questão dele ver que sou uma mulher que estava só e pensar: ‘Ela é vulnerável’. Só porque eu estava sozinha. Senti na pele o que eu combato todos os dias. (…) É importante que eu denuncie porque é justamente o que eu digo para todas as mulheres, que é preciso denunciar esse tipo de agressão. Só o fato dele ter se alterado já configura uma agressão”, completou.

 

Fonte: Cidade Verde

Notícias relacionadas

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Se você está de acordo, continue navegando, aqui você está seguro, mas você pode optar por sair, se desejar. Aceitar Leia mais