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26 de abril de 2024
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Dengue e chikungunya seguem em alta no Piauí e saúde diz que situação é preocupante

Dengue /Foto: Rodrigo Nunes/Ministério da Saúde

O estado do Piauí segue com um aumento de casos de dengue, de 734,8% em relação ao mesmo período no ano passado, com 15.119 casos notificados, segundo dados do novo boletim da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), referente a 24° semana epidemiológica, que foram divulgados nesta segunda-feira (20).

No total, foram notificados 15.119 casos prováveis de dengue em 2022, contra 1.811 notificações no mesmo período de 2021. O estado já contabilizou 10 óbitos pela doença em 2022, em 4 municípios diferentes.

As cidades com maior incidência da doença no estado, levando em consideração o número de casos registrados e o número populacional são: Novo Santo Antônio, Wall Ferraz, Antônio Almeida, Patos do Piauí e Simplício Mendes.

O secretário de Estado da Saúde, Néris Júnior, afirmou que os números presentes nos boletins epidemiológicos da Sesapi são preocupantes, já que ainda enfrentamos a Covid-19.

“Ainda estamos enfrentando uma pandemia da Covid-19 e ao mesmo tempo nosso estado tem apresentado grande aumento de casos tanto de dengue como Chikungunya, o que precisamos agora é da cooperação da população para nos ajudar no enfrentamento a essas doenças”, afirmou.

Chikungunya

Os dados de Chikungunya também continuam em alta, com 5.605,4%, após o registro de 6.333 notificações de casos prováveis neste ano, enquanto que no mesmo período de 2021, foram apenas 111 notificações.

Os municípios com maior incidência são: Monsenhor Hipólito, Vila Nova do Piauí, Simplício Mendes, Alagoinha do Piauí e Patos do Piauí. Já foi registrado um óbito pela doença nesse ano.

Zika

Sobre a zika, foram registradas 11 notificações em 4 municípios neste ano, contra 13 notificações em 7 municípios no mesmo período em 2021.  As cidades de Amarante, Campo Maior, Parnaíba e Teresina são os municípios com maior incidência.

População deve ficar atenta

Segundo levantamentos da equipe de epidemiologia, mais de 80% dos criadouros dos mosquitos são identificados em ambientes domésticos.

“Se tivermos essa atuação conjunta do poder público e da população, poderemos finalmente reverter esse quadro de aumento de casos que o estado vem identificando a cada mês”, explicou o secretário.

Cuidados

Atente-se aos vasos de plantas

  • Coloque areia até a borda dos pratinhos para evitar o acúmulo de água. Alternativamente, lave-os uma vez por semana com sabão e escova.

Livre-se de objetos que acumulam água

  • Dê o destino correto a latas, garrafas, potes, pneus e qualquer outro tipo de objeto que possa servir como criadouro, optando pela reciclagem sempre que possível.

Armazene garrafas da forma correta

  • Se você deseja guardar garrafas e outros objetos que podem acumular água, armazene-os tampados ou com a boca para baixo.

Evite a contaminação de calhas e caixas-d’água

  • As calhas devem ser mantidas desobstruídas e livres de folhas e galhos, enquanto a caixa-d’água deve estar sempre bem tampada.

Higienize recipientes que armazenam água

  • Tanques, barris e tonéis utilizados para guardar água da chuva, por exemplo, devem ficar tampados e ser higienizados semanalmente com escova e sabão. As piscinas devem ser tratadas com cloro.

Tenha cuidado com o lixo

  • Amarre bem as sacolas e deposite-as em lixeiras fora do alcance de animais. Não jogue lixo em terrenos baldios.

Utilize proteção individual

  • As medidas coletivas de proteção podem ser complementadas com cuidados como o uso de repelentes e inseticidas, a instalação de mosquiteiros e telas em portas e janelas e a preferência por roupas de mangas compridas.

Fonte: Bárbara Rodrigues / CidadeVerde

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