24.8 C
Jacobina do Piauí
27 de abril de 2024
Cidades em Foco
GeralPolítica

Deputado Tucano diz que Piauí ultrapassou crise sem grandes dificuldades

O deputado estadual Luciano Nunes avaliou positivamente o governo Wellington Dias em seu primeiro ano de mandato. Em meio à crise, o tucano disse que o Executivo tentou fazer o seu papel para sobreviver a um ano considerado difícil do ponto de vista político e econômico.

“No Piauí nós não tivemos esse problema da crise com tanta magnitude. É o primeiro ano do governo Wellington Dias, mas rapidamente ele conseguiu uma base de sustentação sólida e que, portanto, não gerou problemas políticos. Ele não enfrentou dificuldade em implementar aquelas políticas que encaminhou para a Assembleia Legislativa. Os problemas nacionais não repercutiram no Piauí”, afirmou o parlamentar.

Luciano Nunes disse que 2015 foi um ano de ajustes para o governo e, portanto, uma avaliação mais criteriosa só poderá ser feita no ano que vem. “Não é um governo de continuidade e sempre tem o argumento de que está ajustando a casa. Este ano tivemos uma crise, embora em menor proporção atingiu o Estado. É uma avaliação de que o governo conseguiu ultrapassar esse ano sem maiores dificuldades. A partir de 2016 é que podemos avaliar, já que as reformas foram feitas, os ajustes foram feitos. No primeiro ano, o governo tentou fazer a sua parte. Continuamos muito distante em relação aos Estados vizinhos em relação ao desenvolvimento”, declarou.

PSDB em 2016

O parlamentar comentou também o futuro do PSDB em 2016. Disse que tem tudo para o partido finalmente ganhar outras cidades do interior e, na capital, formalizar uma aliança com o PMDB em prol da reeleição do prefeito Firmino Filho. “O PSDB tem um planejamento de fortalecimento. Estamos visitando os partidos e temos intensificado as conversas. Já são mais de 120 diretórios e comissões provisórias. O partido enfrenta dificuldade no interior, mas temos uma cultura política no Brasil muito governista. Como somos de oposição existem essas dificuldades a serem transpostas, mas com o amadurecimento da democracia o partido vai se fortalecendo. O crescimento vai acontecer em 2016”, afirmou.

Já sobre o PMDB, o tucano disse que aprova a aliança. “É necessário que os partidos conversem entre si. É normal e ninguém ganha eleição sozinho. O PMDB não é um coligado hoje, existe o diálogo, há a aproximação e esperamos que se intensifique nos próximos 6 meses, mas só deve acontecer definição em junho. Sou favorável e estimulo essa aproximação se for para o bem de Teresina”, finalizou.

Crise nacional

No âmbito nacional, Luciano Nunes avaliou 2015 como um ano de crise profunda, onde estão imersos atores como o presidente da Câmara Eduardo Cunha, além da própria presidente Dilma Rousseff. “O ano de 2015 foi de muita dificuldade, ainda vivemos um momento de crise política profunda envolvendo os maiores protagonistas do cenário nacional – presidente da Câmara, Senado, Ministro de Estado, enfim, vários escândalos que vieram à tona, acompanhando a reboque a operação Lava Jato conduzida pelo poder Judiciário e pelo Ministério Público. Foi um ano conturbado e de muita instabilidade política, onde o governo recém eleito encontrou muita dificuldade. Não demonstrou força no Congresso Nacional com uma base que desse sustentação aos seus projetos”, avalia, citando a crise política como influente na economia do país

“Quando você tem uma crise econômica, você tem que tomar as medidas para superar e para tomar essas medidas você tem que ter um cenário político favorável. O problema que o Brasil está vivenciando é que nós temos uma crise econômica e, por conta da crise política, essas medidas necessárias estão sendo inviabilizadas. Uma crise política com uma econômica é um fator complicador .  Temos aí um processo de impeachment e isso é um componente complicador. O pais está sendo penalizado”, ressalta.

 

Hérlon Moraes / Cidade Verde

Notícias relacionadas

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Se você está de acordo, continue navegando, aqui você está seguro, mas você pode optar por sair, se desejar. Aceitar Leia mais