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24 de abril de 2024
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Descaso: Vereador denuncia abandono do Campus da Uespi em Paulistana

O sonho de milhares de jovens brasileiros é ter uma graduação, mas para centenas de jovens da cidade de Paulistana (PI) e região, o sonho está sendo interrompido devido a Universidade Estadual do Piauí (Uespi) campus de Paulistana está abandonado.

Em um vídeo divulgado nas redes sociais, com a duração de 2 minutos e 31 segundos, o vereador Osvaldo da Costa, faz uma denúncia e apelo às autoridades piauienses, relatando a realidade da instituição. Segundo ele, a instituição já foi modelo de ensino na cidade do minério. “Foi referência para Paulistana e municípios da microrregião, onde aglomera em torno de 70 mil habitantes. As pessoas fizeram suas graduações aqui, mas hoje se encontra nessa situação, abandonado”, frisa o gestor.

O Ensino Superior é hoje uma realidade para mais de 20 mil estudantes alcançados pela Universidade Estadual do Piauí- UESPI. A partir dos Decretos estaduais 14. 840 de 04 de junho de 2012 e 15.025 de 11 de dezembro de 2012, hoje, existem 12 campi distribuídos no Estado do Piauí, mas o campus de Paulistana encontra-se sem nenhum corpo docente e discente nas salas e corredores da instituição.

“Os jovens não estão tendo oportunidade de fazer um curso superior, se pensar nisso tem que ir para outra cidade, pois a nossa cidade tem uma estrutura, mas não oferece para a população”, diz Osvaldo da Costa no pequeno vídeo.

14ª Romaria da Terra e da Água do Piauí

Entre os dias 14 e 15 de julho, a cidade de Paulistana está sendo palco de um dos maiores evento da igreja católica, a 14ª Romaria da Terra e da Água do Piauí. De acordo com Osvaldo da Costa, foram mais de seis mil romeiros escritos para participar do evento. Com isso, a organização da romaria disponibilizou casas, escolas públicas, órgãos do município e clubes para hospedar os fiéis das 224 cidades do Piauí e estados vizinhos.

O vereador ainda afirma que o campus da Uespi de Paulistana foi um dos lugares consultado para receber algumas pessoas, mas não passou pelo processo na hora da vistoria da estrutura física. “Aqui não foi possível nem isso, porque aqui nada estar em condições humanas para receber ou fazer qualquer tipo de atividade”, ressalta.

Por Wesley Monteiro / Cidades em Foco.

 

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