19 de abril de 2024
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Desemprego bate novo recorde: 11,4 milhões de desocupados

O desemprego ficou em 11,2% no trimestre encerrado em abril – a taxa é a maior já registrada pela série histórica do indicador, que teve início em janeiro de 2012. No trimestre anterior, de novembro de 2015 a janeiro de 2016, a desocupação havia ficado em 9,5% e, no mesmo período, de fevereiro a março de 2015, o havia atingido 8%. Os dados são do IBGE e foram divulgados nesta terça-feira (31).  A Pnad entrevista 211 mil domicílios em 3.464 municípios e 15.756 setores do país.

Como consequência do desemprego, a taxa de desocupação trimestral está subindo há 17 meses consecutivos em comparação ao ano anterior. Isso acontece porque cada posto de trabalho que se perdeu, gerou duas novas procuras de trabalho em um ano. A população desocupada bateu os 11,4 milhões e atingiu o maior número da série. Em relação ao trimestre encerrado em janeiro, o contingente cresceu 18,6% e frente ao mesmo trimestre de 2015, subiu 42,1%.

Desemprego

A população ocupada somou 90,6 milhões de pessoas, indicando uma queda de de 1,1% sobre o trimestre anterior e de 1,7% sobre o mesmo período do ano passado. Da quantidade de pessoas que seguem empregadas, o número daqueles que estão no setor privado com carteira assinada também recuou: 1,8% em comparação com o trimestre anterior e 4,3% em relação ao trimestre encerrado em abril do ano anterior.

Em meio à redução da oferta de vagas, aumentou em quase 5% a quantidade dos que decidem trabalhar por conta própria na comparação com o mesmo trimestre de 2015. Já em relação ao trimestre anterior, não houve variação significativa. O número de empregados caiu 7,7% sobre o ano passado e ficou estável diante do trimestre anterior, segundo o IBGE.

Os segmentos
Três grupamentos de atividade que apresentaram queda importante na ocupação:
– indústria (3,9%)
– comércio (1,7%)
– construção (5,1%).

A ocupação aumentou em:
– transporte, armazenagem e correio, 5,3%
– serviços domésticos, 5,1%
– administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, 2,5%.

Salários
O rendimento médio real recebido pelos que estão trabalhando chegou a R$ 1.962. Caiu em comparação com 2015 (3,3%), mas não variou muito sobre o trimestre anterior.

 

 

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