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20 de abril de 2024
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Diretoria atribui superlotação a falta de atendimentos nos municípios do Piauí

A direção da Maternidade Dona Evangelina Rosa divulgou nota admitindo a superlotação dos leitos e atribuiu o problema a falta de vagas nos municípios piauienses para atendimento as gestantes.

Hoje, o foi divulgado uma matéria denunciando que mulheres estão esperando até 8 horas na sala de parto, devido a superlotação do local.

“Registramos que todos os esforços estão sendo feitos, no sentido de evitar episódios como esses, no entanto, é importante ressaltar que hoje cerca de 50% das parturientes internadas na Casa são de baixo risco. E não se pode atribuir o problema apenas à Evangelina Rosa”, ressaltou a nota.

Segundo a direção, a superlotação da maternidade está diretamente ligada ao acúmulo de pacientes de baixo risco, que poderiam ser atendidas em maternidades municipais, tanto de Teresina, como do interior do Estado.

“O Sindicato também tem ciência que a melhoria na assistência à mulher durante o pré-natal, feita pela Atenção Primária nos municípios, é uma das estratégias apontadas por técnicos da Secretaria de Estado da Saúde, da Maternidade Dona Evangelina Rosa, Ministério Público do Estado e Conselho Regional de Medicina para diminuir o intenso fluxo de gestantes na única Maternidade referência em alta complexidade do Estado”.

O comunicado, a direção ressalta: “frisamos, no entanto, que a Maternidade tem procurado incansavelmente soluções emergenciais para atender de forma satisfatória a demanda”.

Segundo a direção, do ano passado para cá foi inaugurada a Casa da Gestante, Puérpera e Bebês, com capacidade em atender simultaneamente 20 mulheres, que precisam de cuidados especiais, mas sem a necessidade de internação.

Para melhorar o atendimento, a direção informou também que foram criados mais 10 novos leitos da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN).

“Outra importante intervenção é a reforma da Admissão e na Ala Administrativa que deve iniciar ainda neste ano de 2017. Esses espaços darão lugar a novos leitos, salas de repouso e estabilização, com previsão que sejam construídos 52 leitos hospitalares.  Essas mudanças estruturais que deverão ser realizadas na Instituição ocorrem em paralelo ao início das obras da Maternidade de Referência Estadual, que será erguida em Teresina”, finaliza a nota.

 

Flash Yala Sena / CidadeVerde

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