19 de abril de 2024
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Doméstica nega ser amante de prefeito e quer mudar versão do depoimento

A empregada doméstica Noêmia Maria da Silva Barros, 43 anos, acusada de participar da morte da primeira-dama de Lagoa do Sítio, quer mudar dois pontos no seu depoimento concedido a Polícia no dia do crime.  Hoje (16), o advogado Renato Satíro e o delegado Carlos André Rodrigues estiveram no presídio Feminino para falar com Noêmia. Ela desmente a versão do prefeito Zé Simão (PT), que está preso na sede da Polinter, no bairro Dirceu Arcoverde.

Foto: Jairo Moura

Renato Satíro conta que Noêmia desmente que teve um relacionamento amoroso com o prefeito. No primeiro depoimento, a empregada doméstica contou que tinha um caso com Zé Simão há cerca de dois anos. O prefeito também confirmou em seu depoimento.

 

“Ela estava sob forte pressão na presença de quatro delegados e quer rever pontos do seu depoimento. Ela não estava em condições emocionais de falar e garante que não era amante do prefeito”, garantiu o advogado.

 

Outro ponto questionado por Noêmia e sobre a arma. Ela conta que recebeu um embrulho enrolado em uma flanela e não sabia que se tratava de um revólver.

 

O delegado Carlos André, segundo o advogado, não aceitou mudar a versão do depoimento. “O delegado Carlos André foi muito intransigente”, disse o advogado.

 

Veja na íntegra a entrevista: 

 

 

O inquérito deve ser concluído até quinta-feira 

O delegado Carlos André afirmou ao Cidadeverde.com, ao sair do presídio, que Noêmia não alterou seu depoimento.

 

“Ela disse a mesma coisa do primeiro depoimento, que escondeu a arma a pedido do prefeito e não participou do crime”, disse o delegado. A arma usada no crime, um revólver calibre 38, foi encontrado no telhado da casa.

Sem viatura

Carlos André Rodrigues declarou que foi à Penitenciária Feminina acompanhado do advogado da doméstica, Renato Sátiro. Segundo ele, foi uma solicitação de transferência da empregada para a Secretaria de Justiça, mas o pedido não foi atendido.

 

O delegado disse que foi à penitenciária porque fez a solicitação para que ela fosse transferida para a Delegacia Geral, mas não houve nenhum retorno da Sejus.

 

“Me disseram que não podiam vir, então tive que ir até o presídio. Acho que é o carnaval”, relatou.

 

Carlos André é delegado da unidade de polícia judiciária. Ele disse que está aguardando a perícia que está sendo feita na arma e, enquanto isso, o prefeito continua preso na sede da Polinter.

 

“Como depoimento do prefeito foi longo, não vamos precisar ouví-lo de novo, agora é aguardar o resultado da perícia na arma”, concluiu.

 

 

 

Fonte: Cidade verde

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