Citado como um potencial candidato da oposição inclusive ao governo do Estado, o depurado Dr. Pessoa (PSD) esquiva-se das perguntas taxativas e diz que só vai falar sobre seu futuro depois de 15 de fevereiro. Esse é o prazo que ele mesmo deu ao PSD e que o partido repassou ao governador Wellington Dias (PT). Nesse prazo, o PSD saberá que papel terá na chapa majoritária governista.
O partido de Dr. Pessoa tem uma reivindicação apresentada ao governador há cerca de um ano: uma vaga na chapa para o deputado Júlio César disputar a cadeira de senador. Até agora essa definição não ocorreu e Wellington não deu sinais mais concretos. Depois de 15 de fevereiro – portanto, a quinta-feira após o carnaval –, tanto Júlio quanto Dr. Pessoa dirão que rumo vão tomar.
O deputado estadual que em 2016 ficou em segundo lugar na corrida pela prefeitura de Teresina, não avança nenhuma decisão sobre o rumo que vai tomar mas explicita suas preferências. A primeira opção, segundo revela, é ser candidato a governador, mesmo que isso implique em mudança de partido. A segunda opção é ser senador, alternativa que também levaria à mudança de sigla.
As preferências seguintes, pela ordem, são a disputa de uma vaga de deputado federal e a reeleição para a Assembleia Legislativa. “Vice eu não cogito”, assegura.
Cortejado pelo governo e pela oposição
O deputado Dr. Pessoa admite que tem sido cortejado pela oposição e pelo governo. Pelo discurso do parlamentar, mantém mais afinidade com os oposicionistas. Nesse grupo, já conversou com Luciano Nunes (PSDB), Robert Rios (PDT) e Wilson Martins (PSB).
Mas vem sendo tentado a estar no lado governista, “direta ou indiretamente”. Como “indiretamente” entenda-se uma candidatura majoritária – no caso, ao Senado – por uma sigla que não esteja oficialmente no governo, mas que receberia apoio velado de setores governista.
O parlamentar tem dado calado como resposta. Até porque, vem repetindo, só vai falar concretamente de candidatura depois do carnaval.
Fonte:CidadeVerde