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16 de abril de 2024
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Eleição da mesa diretora da Câmara Municipal de Geminiano vira caso de policia

A sessão da Câmara Municipal de Geminiano desta quarta feira (03) foi marcada por tumulto  e acusações. A reunião que estava marcada paras se iniciar às 9h teve um atraso de duas horas, o motivo da confusão foi a eleição da mesa diretora para o biênio 2015-2017, que ocorreria logo após a votação da Lei Orçamentária.

 

Duas chapas estavam registradas: a primeira denominada “Chapa 1” e encabeçada  pela vereadora Maria das Graças (PMDB); e a segunda denominada “Chapa 2”, tendo como candidato a presidente o vereador Nicolau de Moura Neto (DEM).

 

A previsão era que a “Chapa 1”, que é apoiada pelo prefeito Jader Borges (PSD), fosse a vencedora, já que detinha os cinco votos dos vereadores da situação. Mas para a surpresa de todos os presentes, a vereadora Mazé Campos (PSD), alegando desprestigio por parte da atual administração, declarou o seu voto no candidato da chapa oposicionista.

Com isso, os vereadores Joaquim de Moura Gonçalves (PMDB), Erismar Feitosa Gonçalves (PSD), e a candidata Maria das Graças abandonaram a plenário antes do inicio da abertura dos trabalhos. Diante disso a presidente da casa, Maria Vanusa de Moura, decidiu pelo cancelamento da sessão alegando falta de quórum. A justificativa da presidente foi a suposta orientação dada pela assessoria jurídica da casa de que o tipo de matéria a ser votada requer o mínimo  necessário de dois terços dos parlamentares.

 

Alegando que o cancelamento da eleição é uma manobra política da situação para tentar reverter o quadro, o vereador Nicolau, que até então era o vice-presidente do parlamento, assumiu a presidência da mesa e conduziu os trabalhos. Ele pôs em votação as matérias da ordem do dia e em seguida realizou a eleição. Com os votos dos cincos parlamentares presentes, a “Chapa 2” foi declarada vencedora.

 

Um fato bizarro acorreu durante a apuração dos votos. Em um momento de discussão dos membros da mesa, o ex-secretário da casa Carlos Antonio, o Irmão Carlinhos, pegou o livro ata e fugiu, impossibilitando assim o registro dos trabalhos.

Após o episódio, uma comissão composta por dois vereadores e três cidadãos que estavam presentes durante o ato se dirigiram até o Ministério Público, onde foram orientados que fosse feito um boletim de ocorrência. Após isso, o delgado Gilberto Franklin abriu um inquérito policial por supressão de documento publico.

 

Foram denunciados pelo sumiço do documento o ex-secretário Carlos Antônio, a vereadora Vanusa e um policial que não teve o nome revelado. Apesar da ata da sessão ter sido transcrita em outro livro e registrada em cartório, espera-se um batalhão judicial para resolver o impasse referente à eleição.

 

 

 

Fonte: GrandePicos

Fotos: Assis Santos

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