23.1 C
Jacobina do Piauí
24 de abril de 2024
Cidades em Foco
GeralPolítica

Em sabatina, Lourdes Melo defende piso salarial de R$ 5 mil e fim da Polícia Militar

A candidata do PCO à prefeitura de Teresina, Lourdes Melo, defendeu nesta terça-feira (22), durante sabatina na TV Cidade Verde, um piso salarial de R$ 5 mil para os trabalhadores. Segundo Lourdes, que é professora, há dinheiro suficiente para bancar as despesas. Na área de segurança, Lourdes falou em extinguir a Polícia Militar e deixar a população se organizar.

“Nossas propostas são as mesmas. Defendemos piso salarial para a classe trabalhadora de R$ 5 mil. É um piso que nós não estamos inventando, é o que diz a Constituição. O governo tem dinheiro sim. Quem mais paga impostos são os trabalhadores e são desviados com a sonegação, privilégios e quase 50% vai para os banqueiros, por isso que o salário não é suficiente”, disse a candidata.

A candidata disse que seu partido possui o melhor programa de governo, no entanto, tem um inimigo: o presidente Jair Bolsonaro.

“Nós fazemos das eleições uma tribuna de luta. A eleição é desigual e não abrimos mão de participar. Não temos as mesmas condições dos partidos da burguesia. Não temos financiamento para fazer campanha. O eixo da nossa campanha é derrubar o Bolsonaro. Nada do que apresentarmos como proposta será possível colocar em prática, pois o governo Bolsonaro está entregando o Brasil, as nossas riquezas, e cortando direitos”, declarou.

“Toda proposta é em vão, como remar contra a maré. O PCO tem o melhor programa pra atender a necessidade da população, mas tem um inimigo, que é o Bolsonaro”

Por falar em Bolsonaro, a professora defendeu também um auxílio emergencial no valor de R$ 1.2oo. “Defendemos o aumento do auxílio. R$ 600 não é suficiente para um trabalhador viver. O PCO defende um auxilio dobrado. A proposta do auxilio não foi do Bolsonaro. Ele queria só R$ 200 e o parlamento mudou”, afirmou.

Sem Polícia Militar

“Nós defendemos o fim da Polícia Militar. A polícia é um braço armado do estado capitalista, enquanto instituição. A guarda municipal veio complementar essa opressão. O que nós defendemos é a auto organização do povo. Os trabalhadores têm que se organizar.

Fim das escolas particulares

Lourdes disse ainda que as escolas públicas precisam ter mais qualidade e, neste caso, seria necessário o fim das escolas privadas.

“Precisamos avançar na luta pelo socialismo e derrubar o capitalismo e criar condições de igualdade para toda a população. Não concordamos com as PPPs, defendemos é a estatização de todos os benefícios para a população como uma escola pública de qualidade, o fim das escolas particulares. A educação não pode ser uma mercadoria. Isso serve também para a saúde e transporte público”, defendeu.

Fonte: Hérlon Moraes / CidadeVerde

Notícias relacionadas

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Se você está de acordo, continue navegando, aqui você está seguro, mas você pode optar por sair, se desejar. Aceitar Leia mais