Em vídeo exibido com exclusividade pela TV Cidade Verde, Yago Ramon Alves e Guilherme Silva da Costa, ambos de 22 anos, confessam a autoria do latrocínio sofrido por Valdemir Prado Neto. O crime aconteceu na tarde da última segunda-feira (19), no bairro São Cristóvão, zona Leste de Teresina.
O coordenador da Delegacia de Homicídios, Francisco Baretta, afirma que, pelo depoimento prestado pelos dois, fica claro que Yago e Guilherme “são perigosos”.
O delegado esclarece que a vítima não reagiu ao assalto e fez apenas um movimento involuntário de se abaixar quando percebeu ação criminosa. Neste instante, Guilherme efetua um disparo em Valdemir e, quando a vítima cai no chão, mais um tiro é efetuado.
“A periculosidade deles fica demonstrada e fortalece o pedido de prisão preventiva deles. Houve a primeira vez a tentativa do assalto e ele [Guilherme] voltou com um comparsa para efetivar o assalto. Eles premeditaram o crime. Tinham a consciência e a vontade de praticar o latrocínio”, defende o delegado.
36 horas após o crime, equipes da Delegacia de Homicídios conseguiram prender 5 pessoas suspeitas de participação direta e indireta no latrocínio. Destas, permanecem presas Yago e Guilherme. Os outros, que são suspeitos de fornecerem a arma do crime [ identificado como Juarez] e de guardar a motocicleta utilizada no latrocínio [Mateus e um adolescente apreendido] foram liberados após depoimento.
O delegado Higgo Martins, presidente do inquérito, solicitou exame de microcomparação balística para tentar identificar se uma arma apreendida é mesma que foi usada no crime. Sendo confirmada, Juarez também será indiciado.
O exame visa confirmar as investigações da polícia. Em depoimento, Yago e Guilherme contaram que o revólver pertencia à Juarez. Posteriormente, os jovens relataram que a arma era de um primo e depois, que o dono era um traficante da zona Leste da capital.
Fonte:Izabella Pimentel / CidadeVerde
