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17 de abril de 2024
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Empresário é preso e 10 mandados são cumpridos em nova operação da PF no Interior do Piauí

Foto: divulgação PF

Atualizada às 8h40

A Polícia Federal  do Piauí, em parceria com o Tribunal de Contas do Estado (TCE), deflagrou uma nova fase da operação Reagente que investiga o desvio de recursos públicos destinados ao combate do novo coronavírus no Piauí. Desta vez, o alvo são as cidades de Arraial e Isaías Coelho, no interior do estado. O único mandado de prisão preventiva já foi cumprido e um empresário em Teresina foi preso e encaminhado a sede da PF, na avenida João XXIII. A operação cumpre 10 mandados de busca e apreensão que estão sendo cumpridos em Teresina, Picos, Arraial e Isaías Coelho, todos expedidos pela Vara Única da Justiça Federal de Picos.

A investigação teve início com irregularidades na compra de testes rápidos. A PF não deu ainda detalhes dos crimes.

Na operação Reagente II, 40 policiais federais e três auditores do TCE cumprem as ordens judiciais desde o início desta quinta-feira (25).

A investigação da PF apontou fraudes em processos de dispensa de licitação com a utilização de propostas fictícias e superfaturamento em contratos firmados pela mesma empresa com os municípios piauienses de Arraial e Isaías Coelho, bem como indícios da prática dos crimes de corrupção ativa e passiva.

“As medidas objetivam a garantia da ordem pública, conveniência da investigação, evitar a reiteração da prática delitiva e colher novos elementos de prova que permitam a individualização de conduta dos envolvidos”, informou a PF.

Os investigados poderão responder, na medida de suas culpabilidades, pelos crimes de associação criminosa (art. 288 do CP), desvio de recursos públicos (art. 312 do CP), dispensa indevida de licitação (art. 89 da lei 8.666/93), corrupção ativa (art. 333 do CP) e corrupção passiva (art. 317 do CP), cujas penas somadas podem chegar a 110 anos de reclusão.

REAGENTE I- PRIMEIRA FASE DA OPERAÇÃO

primeira fase da operação foi deflagrada em julho de 2020 e apurou desvio de recursos públicos destinados as cidades de Picos, Bom Jesus e Uruçuí, entre outros, cujo prejuízo estimado ultrapassa mais de R$ 1,3 milhão.

DoCIdadeVerde

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