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26 de abril de 2024
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Entidades pedem revogação de protocolo que veta passaporte de vacina na UFPI

Caderneta de Vacinação

Entidades representativas de professores, técnicos-administrativos e estudantes da Universidade Federal do Piauí (Ufpi) divulgaram, nesta quarta-feira (19), uma carta repudiando a não adoção do “passaporte da vacina” contra a Covid-19 no retorno das atividades presenciais da instituição. O grupo pede a revogação do Protocolo Geral de Biossegurança aprovado ontem (18) pelo Conselho Universitário (Consun).

documento, assinado pela Associação dos Docentes da Universidade Federal do Piauí (Adufpi), Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal do Piauí (Sintufpi), Associação de Pós-Graduandos da Universidade Federal do Piauí (APG) e Diretório Central dos Estudantes (DCE), alerta para as recomendações dos especialistas em saúde pública a respeito do aumento de casos do vírus e da sua variante, a ômicron.

“É inaceitável, portanto, que a universidade, enquanto lugar de produção da ciência e disseminação do conhecimento, atue de forma a desqualificar o próprio conhecimento científico. A vacinação como medida sanitária obrigatória não fere as liberdades individuais. Ao contrário, obedece aos comandos da Lei no 13.979/20, que dispõe sobre as medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública decorrente do coronavírus”, enfatiza a carta.

De acordo com a relatora do Protocolo Geral de Biossegurança para a retomada das atividades presenciais da Ufpi, a não exigência do certificado de vacinação para professores, alunos e funcionários da instituição de ensino é consequência da “dificuldade de operacionalização” para adoção da medida e por “prudência”, dada a falta de embasamento jurídico para sua implementação no espaço acadêmico.

Os grupos representativos, no entanto, ponderam que, assim como outras instituições de ensino superior, a Ufpi tem autonomia para exigir o passaporte vacinal. Além disso, as entidades lembram posições precedentes do Supremo Tribunal Federal (STF) para defender a “imediata revogação” do protocolo por entender que o mesmo “gera violação à saúde e insegurança a toda a comunidade universitária”.

Estamos aqui para dialogar com a sociedade piauiense e comunidade acadêmica, para reiterar que somos sim favoráveis ao retorno das atividades acadêmicas da Ufpi com segurança, que significa com certificação vacinal para todos os estudantes, professores, técnicos administrativos e terceirizados. Segurança significa a defesa da universidade, da sua autonomia e também de todos os protocolos de segurança como indicam a ciência”, disse a professora Marli Clementino, presidente da Adufpi.

Fonte: Breno Moreno / CidadeVerde

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