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19 de abril de 2024
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Estudante da Ufpi é suspeito de racismo e incitar ódio contra os índios no Facebook

A Polícia Civil do Piauí abriu inquérito contra um estudante de História da Universidade Federal do Piauí (Ufpi) por suposto crime de racismo, devido a postagens publicadas no seu perfil no Facebook.

Segundo a denúncia feita por um promotor de justiça, o estudante vem divulgando textos incitando o ódio e mensagens de intolerância contra  negros e índios.

Em uma das publicações, o universitário chega a afirmar que negros e índios são “raças inferiores, próximo a animal irracional”.

O estudante – que a polícia não divulgou o nome – chega ao ponto de defender liberdade “absoluta” de expressão. Ele sugere que a opinião deve valer mesmo que seja por racismo, discurso de ódio e até para defender o nazismo.

O delegado Emir Maia, titular da Delegacia de Direitos Humanos, informou ao Cidadeverde.com que abriu inquérito e apura o caso. O estudante será intimado para prestar esclarecimentos. Se for confirmado a denuncia, o universitário poderá pegar até 5 anos de prisão.

“O que chama atenção é a torpeza de incitar o ódio e a intolerância, defendendo o direito absoluto de liberdade de expressão, quando na verdade não existe liberdade absoluta e ele aproveita esse ardil para incitar o ódio racial”, disse o delegado.

A legislação brasileira separa racismo de injúria racial. Enquanto a injúria racial consiste em ofender a honra de alguém valendo-se de elementos referentes à raça, cor, etnia, religião ou origem, o crime de racismo atinge uma coletividade indeterminada de indivíduos, discriminando toda a integralidade de uma raça. Ao contrário da injúria racial, o crime de racismo é inafiançável e imprescritível.

 

 

Flash Yala Sena / Cidade Verde

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