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29 de março de 2024
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Estudo diz que 90% dos ‘abatedouros’ no Piauí estão irregulares

Segundo informações do Conselho Regional de Medicina Veterinária, um levantamento parcial apontou que 90% dos abatedouros no Piauí estão irregulares. Diante da escabrosa situação, e por exigência do Ministério Público do Piauí, está sendo feita uma sondagem dos locais que fazem abate dos animais (bovino, ovino, caprino e suíno) e vendem para a população.

Somente em Teresina, conforme a promotora do Meio Ambiente, Denise Aguiar, foram detectados nove pontos irregulares de abate. “Porém, mesmo com as irregularidades, a ideia foi fazer inicialmente um trabalho (que está em curso) de conscientização aos proprietários dos abatedouros e permissionários dos mercados da capital dando a eles a oportunidade de melhorias e adequações na atividade”.

Esse trabalho está sendo feito com reuniões à cargo da SDR/Prefeitura e Gevisa, onde técnicos desses órgãos realizam palestras sobre os problemas relacionados à saúde pública causados pelo consumo e manipulação da carne. No entanto, nas apresentações, eles explicam apenas os males que a carne clandestina pode causar aos seres humanos sem, contudo, mencionar as penalidades e/ou medidas punitivas aos infratores, tanto o proprietário do abatedouro como o varejista.

Numa reunião feita recentemente no Mercado do Dirceu nada foi dito pelo representante da Prefeitura sobre possíveis punições aos responsáveis pelos abatedouros e permissionários que forem flagrados vendendo carne clandestina. Outro fato constatado pela reportagem foi que não foi posto aos participantes da reunião foi com relação às datas de finalização da ação de conscientização e o começo da intensificação e verificações nos estabelecimentos. A ausência de fiscal da vigilância no mercado também foi comprovada.

Neste sentido, um proprietário de um abatedouro credenciado, que estava no mercado e não quis se identificar disse que é simples se comprovar que não está havendo fiscalização. “Basta o consumidor ver se o produto está com ou sem o selo de qualidade dos órgãos de inspeção, tanto municipal como estadual”, afirmou.

O empresário disse ainda que “existem locais onde os animais são abatidos que não têm condições de higiene sanitária, e nem local específico como instalações de currais, sala de matança e tratamento de dejetos e afluentes”, concluiu.

 

 

Fonte: Assessória

Imagem ilustrativa reprodução

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