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19 de abril de 2024
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Ex-delegado da Polícia Civil Wendell Reis é preso por assassinato de vendedor

Foto tirada quando Wendell ainda era delegado do 11º DP

O ex-delegado de polícia civil Wendell Reis Costa de Araújo foi preso nessa terça-feira (6) durante cumprimento de mandado de prisão por condenação pelo assassinado do vendedor autônomo Ricardo Seabra, de 24 anos, em 2003, na zona Sul de Teresina.

A Gerência de Polícia Metropolitana deu cumprimento ao mandado de prisão nesta terça-feira agora que a condenação está transitada em julgado, ou seja, não cabe mais recurso. O mandado de prisão constava nos autos do processo criminal da 1° Vara do Tribunal do Júri.

A prisão ocorreu no bairro Morros, na zona Leste. “Ele estava na rua, tinha saído de casa, então a gente já estava acompanhando e abordamos ele. Ele não reagiu a prisão. Agora ele será levado ao juiz, que vai dizer para onde ele vai cumprir a pena pela morte do vendedor Ricardo Seabra”, informou o delegado Marcelo Leal.

Wendell passou por julgamento pelo Tribunal do Júri em 10 abril de 2009 quando foi condenado a 12 anos de prisão por homicídio doloso levado por motivo fútil, ao matar com um tiro Ricardo Seabra em um bar no dia 6 de setembro de 2003.

Ele era titular do 11º Distrito Policial, na Piçarreira, e há vários anos estava excluído dos quadros funcionais da Polícia Civil.

O crime

O ex-delegado foi condenado por matar com um tiro o vendedor autônomo Ricardo Seabra em um bar em setembro de 2003. Quando foi realizado o julgamento pelo Tribunal do Júri, em 20 de abril de 2009, a defesa alegou que o ex-delegado bebeu uísque em uma boate e deixou um amigo em um trailler. Ao encontrar o vendedor autônomo Ricardo Seabra, brincou com a arma e disse “Polícia, amigo: Pare!”. Wendell disparou e acertou a barriga de Ricardo Seabra.

Segundo a defesa, o acusado acreditava estar com uma arma sem munição. Em seu depoimento, ele afirmou estar no carro com duas armas similares, e só uma delas municiada, tendo deixado no carro o revólver errado.

Já a acusação afirmou que o delegado estava fazendo a prática de “roleta russa” e que tinha a intenção de matar. O julgamento foi conduzido pelo juiz Antônio Nolleto, e Wendell foi condenado a 12 anos de prisão.

Fonte: Bárbara Rodrigues / CidadeVerde

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