O ex-candidato a governador do Piauí, Fábio Sérvio, confirmou nesta segunda-feira (11) que vai disputar a prefeitura de Teresina em 2020. Agora no Pros, o ex-integrante do partido do presidente Jair Bolsonaro, o PSL, revelou que está sendo perseguido pela bancada federal do Piauí e deixou a sigla por conta da “velha política”.
“Eu deixei o partido porque essas incursões da velha política iam continuar. Esse conflito ia só começar. Essas pessoas querem o dinheiro do PSL, eu não quero. Eu não preciso de fundo partidário e não preciso negociar cargo”, afirmou.
“Eu só temia o isolamento, manobras que estavam tentando impedir a nossa candidatura em 2020. Político com mandato utilizando todo o poder possível e nós desarmamos essa bomba e conseguimos manter o partido (PSL) na direita. Vamos manter o Pros na direita”, acrescentou.
Sérvio disse que “saiu do partido, mas não saiu de Bolsonaro” e garantiu não ter se decepcionado com o governo. “Bolsonaro é muito maior que o partido. A direita é maior do que qualquer partido. Eles não cabem só em um partido. Não fiquei decepcionado com o governo. Começou agora. Governo não é uma corrida de 100 metros. Me decepcionei foi com políticos que andam com celular em Brasília mostrando para ministros que votaram em Bolsonaro. A gente sabe quem votou no Bolsonaro”, declarou.
O ex-presidente do PSL afirmou que, desde o primeiro momento, deixou claro que não queria cargos no governo e ressaltou que é perseguido pela bancada federal. “A gente está buscando viabilizar essa candidatura e desarmando essas bombas que botam no caminho. A nossa candidatura é uma certeza. Nós vamos trabalhar para isso. Sobre o governo, desde do primeiro momento eu não quis cargos. Sou perseguido pela bancada federal. Quantos anos têm esses federais de relacionamento em Brasília. É mais fácil e eles têm voto”, critica.
Fonte: Hérlon Moraes / CidadeVerde