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28 de março de 2024
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Fazenda teme inadimplência, mas garante cumprir folha de pagamento em 2023

Fotos: Renato Andrade/Cidadeverde.com

Ainda em fase de transição entre governos, a equipe financeira do governador eleito Rafael Fonteles (PT) teme a inadimplência no ano de 2023 devido às perdas de arrecadação do ICMS. O superintendente de Gestão da Sefaz, Emílio Júnior, afirmou nesta quarta-feira (23) que o governo busca alternativas para lidar com as projeções de perdas na ordem de R$ 1,2 bilhão para o próximo ano.

Emílio Júnior foi nomeado por Rafael Fonteles para ser o próximo secretário de Fazenda e esteve nesta manhã na Alepi para apresentar aos deputados o balanço financeiro referente ao 2º quadrimestre de 2022.

Segundo Emílio Júnior, Rafael Fonteles tem dialogado com outros governadores sobre ações para mitigar os efeitos financeiros da lei sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) que fixou uma alíquota de 18% para as alíquotas do ICMS. Ele acrescentou que as projeções são de perdas de R$ 300 milhões para a Educação e de R$ 144 milhões para a Saúde, proporcionalmente. Estás serão as duas áreas mais afetadas no estado.

“Estamos aguardando uma decisão judicial quando a isso. Mas, o nosso governador eleito Rafael Fonteles já pensando no próximo exercício já está trabalhando para viabilizar alternativas para que o estado não possa ficar em uma situação  de inadimplência. Para o próximo ano a gente visualiza uma queda na ordem de  R$ 1,2 bilhões. É um valor muito significativo para o estado do Piauí”, disse.

Folha de Pagamento

O futuro secretário destacou que, apesar da perspectiva de um ano difícil, o cumprimento da folha de pagamento do servidores estaduais será uma prioridade para o próximo governo. Segundo ele, não haverá descontinuidade do que vem sendo feito nos governo de Wellington Dias (PT) e Regina Sousa (PT).

Emílio Júnior disse que um dos focos da gestão dele na Sefaz será a captação de recursos e o equilíbrio financeiro para que as secretarias continuem a desenvolver políticas públicas normalmente.

“Em relação à Secretaria de Fazenda, conseguimos mostrar a nossa cara se conseguirmos arrecadar bem e fazer com que as políticas públicas possam ter a continuidade e o retorno que a sociedade precisa. É isso que vai mostrar a cara da Secretaria de Fazenda”, frisou.

Fonte: Paula Sampaio  / CidadeVerde

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