O governador Wellington Dias falou sobre as declarações dadas pelo secretário de Fazenda, Rafael Fonteles, sobre a folha de pagamento e dificuldades para pagar o 13° salário. Wellington afirma que a prioridade é o pagamento dos servidores. As declarações foram dadas na manhã desta sexta-feira(09) no Palácio de Karnak.
“Se não houver recursos para todas as despesas, vamos fazer o que fazemos com momentos duros: primeiro a folha de pagamento e garantir o funcionamento dos serviços e ter alguns recursos para investimentos. Qual é o lado bom? Já temos a solução do contrato do Finisa. Todo o trabalho e esforço é para não só fechar o ano, mas manter o calendário de pagamentos. Temos dificuldades e desafios. Confio em Deus e na nossa equipe”, destacou.
Wellington disse buscar outras alternativas para evitar atrasos. Ele destacou o papel da equipe econômica que é liderada pelo secretário Rafael Fonteles.
“Vamos conseguir ter alternativas. Buscar um plano A, B e C, ou seja, uma luz no final do túnel. O secretário Rafael Fonteles tem um papel fundamental nisso. Ele coordenado isso com o Antônio Neto, que é do Planejamento. Temos um grupo de trabalho que nos apresenta condições de honrar a folha de pagamento, mas também, de manter as atividades em funcionamento. Acabamos de liberar recursos para a área da saúde “, disse.
Pela manhã, Wellington se reuniu com o senador Ciro Nogueira. Eles trataram de assuntos como obras e investimentos. “Tratamos de um plano comum, de cronograma junto ao Governo Federal. Vamos ter uma agenda com a Caixa Econômica Federal , vamos ter uma agenda com o Ministério da Integração para garantir a integração das obras. Eu disse a ele que já tínhamos tratado com a equipe sobre propostas que os Progressistas apresentaram. Ele (Ciro) foi o interlocutor como presidente do partido entregando algumas sugestões para considerarmos nas mudanças que queremos fazer com relação ao novo mandato”, declarou.
Wellington pediu o empenho dos senadores na definição de uma proposta da Previdência que ajude os estados a manterem o equilíbrio da folha. “O Senado tem um papel importante na condução de alguns temas como a Previdência. A proposta não é viável. Há a necessidade de se trabalhar com área de cálculo atuarial e dentro dessa regra apresentar uma solução para agora e para o futuro. E outra coisa é com relação ao país gerar emprego. Conversei com o senador Marcelo Castro e Elmano Férrer também para termos no Senado uma agenda dialogando com senadores”, disse.
Fonte: Lídia Brito / CidadeVerde
