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29 de março de 2024
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Governador diz que rivalidade entre secretários e deputados não tem seu aval: ‘vamos superar’

A disputa de bases eleitorais entre secretários e deputados estaduais está deixando o governo em pé de guerra. O governador Wellington Dias confirmou que já tomou conhecimento da rivalidade e disse que a “briga” não tem seu aval. Segundo o chefe do Executivo estadual, essa crise será superada.

“Vamos ter que dialogar. Isso não tem sentido. Toda a minha recomendação é de tratar de forma republicana, independente de quem é governo e quem é posição. Tratar sem fazer condicionamento. A eleição, claro que ela é fruto do resultado do que se trabalha, mas não se pode fazer condicionamento. Não se pode condicionar qualquer ação do governo, tirando base de A ou B em troca de algum convênio ou ação. Já tomei conhecimento desse debate na Assembleia, mas vamos superar”, afirmou o governador.

Wellington Dias lembrou que o eleitor e os líderes políticos são livres e que ninguém pode dizer que perdeu eleitor por causa do governo. “O que posso afirmar é que a orientação é de tratamento justo, adequado e republicano para evitar que a gente tenha conflito na base política. O caminho é o diálogo. Certamente o que aconteceu já tem secretários e parlamentares conversando e teremos um bom resultado”, declarou o governador.

PMDB e PP reclamaram

Quem primeiro reclamou da invasão de secretários do governo, que são pré-candidatos ao legislativo em 2018, nas bases eleitorais de parlamentares foi o deputado estadual Júlio Arcoverde (PP). Em seguida foi a vez do líder do PMDB na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), João Mádison. Em entrevista à TV Cidade Verde na sexta-feira, ele ressaltou que o clima é de hostilidade na Casa.

“Existem pré-candidatos que não são deputados e que indiretamente querem se eleger, mas estão indo nas bases daqueles que estão apoiando o governo. Esse descontentamento existe”, afirmou o parlamentar em entrevista ao Jornal do Piauí.

O peemedebista chegou a pedir que o governador interferisse no assunto para acalmar os ânimos e evitar rachas na base aliada. “O governador tem que chamar cada partido para dialogar, mas chamar também esses pré-candidatos que estão hoje como secretários para parar um pouco de ficar entrando nas bases dos nossos deputados estaduais”, declarou.

João Mádison definiu o assédio como desproporcional em virtude dos cargos que os secretários ocupam. “É desproporcional. Tem que haver o diálogo e a intervenção do governador para falar com estes secretários e que busquem lideranças na oposição e não nas lideranças de quem está apoiando o governador. Isso cria um ambiente de hostilidade na própria Assembleia. Quem está na Assembleia e é secretário leva muito mais vantagem. É desproporcional”, reclamou.

 

Fonte: Yala Sena e  Hérlon Moraes / CidadeVerde

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