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16 de abril de 2024
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Governadores escolhem Wellington Dias para articular vacinação da covid no país

Foto Roberta Aline

O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), assumiu a coordenação dos governadores no tema da vacinação contra a Covid-19 no Brasil, e enviou uma carta ao presidente do Senado Federal, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), nesta terça (27), solicitando uma reunião para tratar do tema, considerado por ele como prioridade.

Recentemente, Wellington Dias assumiu a presidência do Consórcio Nordeste. Wellington Dias também protocolou pedido de audiência com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

Os governadores tentam diálogo com o Governo Federal após a crise envolvendo o presidente da República Jair Bolsonaro com o ministro Eduardo Pazuello, sobre a compra de vacinas contra o novo coronavírus. Bolsonaro desautorizou a compra e disse que não compraria a vacina produzida no Butantan, desenvolvida por tecnologia chinesa.

Na carta, Wellington Dias tenta tomar distância do conflito político entre o presidente Jair Bolsonaro e o governador João Doria (PSDB), que se coloca como possível rival de Bolsonaro em 2022.

No documento, os governadores têm “disposição de seguir dialogando para implementação da melhor proposta para o povo brasileiro, com base no Plano Nacional de Vacinação e Programa Nacional de Imunização, conforme aprovado”.

Os governadores querem que a União não restrinja fornecedores da vacina e compre tão logo elas fiquem prontas. Além da coronavac feita no Butantan, o governo federal aplicou recursos na produção da vacina de Oxford, na Fiocruz.

“Manifestamos, em nome dos governadores, um compromisso com o diálogo e com o Plano Nacional de Estratégia para a vacinação aprovado no último dia 20 de outubro”

O governador ressalta que busca a instalação da comissão técnica, responsável por apresentar toda a estratégia de imunização contra o coronavírus, até o dia 30 de novembro. “A primeira vacina que tiver autorização científica, é esta que devemos utilizar no Brasil”, defende.

“Nossa disposição é de trabalhar no caminho do diálogo entre municípios, governos dos estados, governo federal, Congresso Nacional, cientistas e setor privado”.

Carlienne Carpaso (com informações da Agência Folha e Governo do Piauí)

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