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28 de março de 2024
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Governo prevê até 200 votos contra o impeachment, diz Merlong Solano

O secretário de Governo do Piauí, Merlong Solano, caracterizou como preocupante a possível saída de Dilma Rousseff do Governo. Em entrevista ao Noticia da Manhã, o petista disse que a oposição tenta criar o efeito psicológico de “já ganhou”, mas  que, matematicamente, existem mais de 200 deputados que sinalizaram pelo impeachment, mas ainda não confirmaram se vão votar pelo afastamento da presidente.

“O trabalho do Governo, embora seja dificultado pela forte pressão midiática nacional, é menor do que o da oposição, que tem que juntar 342 votos. Já o Governo tem que juntar 172 votos. Se a gente pega PT, PDT, PC do B e Psol que vão votar totalmente contra o golpe..totalizam 95 deputados. Faltando 77 para chegar nos 172. A Frente Parlmentar em favor da Democracia tem 185 parlamentares e a democracia, nesse momento, se identifca claramente com a rejeição ao golpe. Nos partidos como PMDB, PSD, PP, PRB, PHS, PROS, PR e Rede, totalizam 230 votos, muitos deles recomendaram o voto do impeachment, mas não fecharam questão. E aí há uma grande parte de deputados que mantiveram diálogo com o Governo ao longo da semana”, disse.

O petista reforça que o impeachment está na Constituição, mas que as pedaladas fiscais não justificam a saída da presidenta.

“O impeachment em si não caracteriza o golpe, mas quando se decide tirar uma presidente como estratégia de um terceiro turno de uma eleição, em que os deputados não aceitaram o resultado, isso é golpe. As pedaladas fiscais é mais uma questão contábil. Se trata de usar os recursos do Banco do Brasil, em um determinado momento, e em seguida devolver o recurso. Isso não justifica mexer com a vida de uma sociedade inteira “, reitera.

Merlong Solano caracteriza a atual situação política do país como ‘quebra da democracia’, quebra da política econômica e social de inclusão de milhões de brasileira na melhoria da qualidade de vida.

“Com o PT houve uma ascenção social muito forte. Esse trabalho de crescimento econômico com distribuição de renda, fere os interesses de muita gente poderosa. O golpe é coordenado por um núcleo duro de pessoas que querem parar com o combate efetivo a corrupção”, disse.

 

Do Cidade Verde

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