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24 de abril de 2024
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Heráclito se reúne com Temer e apela por conclusão da Transnordestina

O deputado Heráclito Fortes (PSB) reuniu-se na semana passada com o presidente Michel Temer para tratar sobre a retomada das obras da Ferrovia Transnordestina. A obra ferroviária, iniciada em 2006, tinha como objetivo ligar o Porto de Pecém (Ceará), ao Porto de Suape (PE), além do Piauí, no município de Eliseu Martins, num total de 1.728 km. Mas, passados 11 anos, pouco mais de 50% da obra foi concluído.

“Estou muito empenhado nesse assunto, que é uma bandeira da qual não abro mão por saber que esta obra fará bem ao Piauí e ao Brasil”, destacou o deputado. Ele ressaltou que também está mobilizando os deputados da bancada nordestina para se engajarem nessa luta, de forma a criar uma agenda positiva para a região Nordeste. O deputado Danilo Forte (PSB-CE) destaca que, abandonadas há muitos anos, trechos da obra geram novos prejuízos e encarecem a obra. “Estivemos com governadores no sentido de pedir uma agilidade maior ao Tribunal de Contas da União para que a obra ande”, diz Forte.

Na Câmara, uma Comissão foi criada para tratar especificamente sobre este assunto: A Comissão Externa sobre a Transnordestina (CEXTrans), que tem por objetivo acompanhar in loco a situação em que se encontram as obras que compõem o Projeto de Construção da Ferrovia e quais as providências que foram e/ou serão adotadas para regularizar a execução do projeto, tendo em vista as irregularidades e as responsabilidades apuradas em auditoria realizada pelo TCU.

A última reunião da Comissão aconteceu no dia 11 do mês passado e participaram dela, Bruno Sad, Diretor no Departamento de Infraestrutura e Logística da Secretaria de Desenvolvimento e Infraestrutura do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão; Paulo Campelo, auditor Geral da SUDENE; Roberto Cavalcante, coordenador de Fundos e Incentivos da SUDENE. Na ocasião, os representantes fizeram uma exposição do cenário atual e reconheceram que a obra, iniciada no valor de R$ 4 bi, já apresenta um custo em torno de R$ 11 bi. Bruno Sad ressaltou a dificuldade de continuar colocando recursos Públicos na obra sem a segurança da contrapartida do setor privado.

Roberto Cavalcante, coordenador do FDNE, disse que o órgão não é o culpado pelo atraso na execução da obra.  Segundo ele, até agora já foram liberados mais de R$ 3 bi (79%) e ainda tem mais de 800 mil para repassar.  A Transnordestina, entretanto, segue sem data para conclusão.

 

Cidadeverde

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