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19 de abril de 2024
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HIV e AIDS: Ser portador do vírus não significa ter a doença; entenda

Colega de Sangue / Foto: Cidades em Foco

Dezembro vermelho é um mês de mobilização nacional na luta para a prevenção, assistência, proteção e promoção dos direitos humanos das pessoas que vivem com o HIV/AIDS e outras infecções sexualmente transmissíveis.

A Aids é uma doença causada pela infecção do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) que ataca o sistema imunológico. Desde a sua descoberta, na década de 80, o HIV matou 25 milhões de pessoas e se tornou 2ª doença infecciosa que mais faz vítimas no mundo.

Passados os anos, muitos mitos ainda giram em torno do tema HIV e aids. Segundo o médico infectologista, Nayro Ferreira, quem tem o vírus não necessariamente vai desenvolver a doença. (assista no vídeo acima)

“Para que isso aconteça, o vírus tem que se multiplicar constantemente dentro da corrente sanguínea, baixar bastante a imunidade e acometer a pessoa de algumas doenças que chamamos de doenças definidoras de AIDS. A partir desse momento, onde o diagnóstico é feito, ele passa do estado de portador do vírus para o doente com retrovirose”, disse.

Mudança de perfil

Quando houve a pandemia do HIV, há quase 40 anos, chamavam a doença de ‘pneumonia dos gays’, pelo fato dos pacientes portadores serem homens homossexuais, exclusivamente. De acordo com o infectologista, a população mudou e a doença se espalhou para heterossexuais e mulheres.

“Hoje em dia todo mundo que faz atividade sexual desprotegida tem a probabilidade de ser contaminado pelo vírus HIV, independentemente de ser hétero ou homossexual. Na verdade, hoje em dia, a população jovem, entre 19 e 35 anos de idade, masculino heterossexual está crescendo muito nos índices de contaminação por HIV”, contou Nayro Ferreira.

Como evitar?

O especialista falou ainda que o sexo sempre deve ser seguro, com o uso de preservativos, para evitar a Aids ou qualquer outra doença sexualmente transmissível.

“O sexo com proteção é o principal meio de evitar. E, baseado nisso, para aumentar ainda mais a proteção, os pesquisadores desenvolveram formas de medicamentos pós e pré-exposição sexual desprotegida. Em até 72h, após o contato sexual, a pessoa pode procurar um infectologista no Hospital Natan Portela. O profissional vai dispensar a medicação e com o uso, durante 28 dias, vai existir uma barreira genética de proteção muito alta para a não aquisição do HIV nesses casos”, explicou.

Fonte: CidadeVerde

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