A origem dos 216 kg de óleos retirados de praias do Piauí em 2022 ainda não foi identificada pelos órgão de fiscalização. Segundo a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semar), o laudo das amostras solicitado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) não foi concluídos
“Desde aquele período não houve surgimento de novas manchas e quanto às amostras que foram enviadas o Ibama [Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis] está aguardando a confirmação. Pelo prazo já era pra ter chegado, mas não confirmaram ainda”, disse Daniel Marçal, diretor de licenciamento e fiscalização da Semar.
O Cidadeverde.com tentou colher mais informações sobre a análise das amostras com a superintendência do Ibama no estado e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), mas ambos os órgãos não retornaram o contato.
De acordo com a Semar, as manchas de óleo foram retiradas das praias de Pontal, em Ilha Grande; Barra Grande e Morro Branco, em Cajueiro da Praia; Pedra do Sal, em Parnaíba; e Atalaia, Barro Preto, Peito de Moça, Coqueiro, Maramar e Macapá.
“A análise tem o objetivo de saber qual é a procedência dessas manchas, a origem delas. Se foi o caso de um novo acidente mais recente, ocorrido no ano passado na costa do Nordeste, ou se pode ser ainda resquício daquele de 2019”, ressaltou Marçal.
Mesmo com a grande quantidade de manchas, o diretor afirma que não houve impactos ambientais ao bioma e ecossistema dos locais onde o óleo foi encontrado. “Nem no mar nem na faixa de areia. Todas foram retiradas e não houve agressão”, enfatizou.
Com o aumento do fluxo de pessoas nas praias piauienses por conta do período de festas carnavalescas, a Semar reforça a orientação de como a população deve proceder caso se depare com algum resquício de mancha de óleo
Mesmo sem nenhuma nova notificação de caso, a Semar reforça a orientação de como a população deve proceder caso se depare com algum resquício de mancha de óleo em praias piauienses, que recebem um grande fluxo de turistas durante o carnaval.
“Se estiver transitando na praia a passeio ou for morador da região e avistar uma mancha, não entrar em contato e notificar os órgão responsáveis para que seja feito o procedimento da coleta. Em caso de contato, lavar o local com água e sabão. Se tiver irritação, deve-se procurar algum posto de saúde”, concluiu o diretor da Semar.
Fonte: Breno Moreno / CidadeVerde
