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20 de abril de 2024
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Jovens estão mais vulneráveis a variante delta, diz pesquisador

Variante brasileira do coronavírus — Foto: JN

O registro dos casos da variante delta nos estados vizinhos do Ceará e Maranhão faz o alerta em relação ao aumento da contaminação dessa nova cepa da Covid-19. O professor e pesquisador  Emídio Matos, explica quem é a população mais vulnerável dessa nova variante.

“Ela está atingindo preferencialmente a população mais jovem. A população mais idosa está vacinada, isso não impede que ela se contamine, mas ela adoece gravemente menos. Então a população mais jovem é sobretudo, a população que está adoecendo mais com a variante Delta”.

O professor ainda reforça que a melhor estratégia para proteger a população e evitar o contágio da variante delta é a vacinação.

“Vacinar é uma estratégia coletiva, nós todos precisamos nos vacinar para que a gente proteja coletivamente a população”, pontua o pesquisador.

Elevação da média de idade

A elevação da média de idade móvel de mortes vem aumentando desde o último mês quando foi registrada a idade de 72 anos em julho.  Emídio Matos explica o motivo dessa alta.

“A explicação dessa alta na média de idade que está lá no painel é relativamente simples, a gente teve uma redução geral de óbitos e se você tiver, por exemplo, o óbito de dois idosos e o óbito de um jovem, quando você soma e faz a média, a média vai dar alta. Então a explicação é essa para essa alta de média, mas de uma maneira geral, em todas as faixas etárias houve redução de óbitos”, esclarece Emídio Matos.

O professor também ressalta que já vem sendo verificado a redução de óbitos em idosos, mostrando os efeitos da vacinação desse grupo de idade.

“O que é mais importante, os idosos que estão vacinados com as duas doses da vacina, está reduzindo de maneira muito importante o óbito nessas faixas etárias, então de fato era aquilo que a gente esperava das vacinas, que reduzissem a transmissibilidade na população em geral, que reduzisse principalmente a gravidade da doença nessa população”, ressalta o professor.

Fonte: Rebeca Lima / CidadeVerde

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