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28 de março de 2024
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Júlio Arcoverde diz que delator tem problemas psicológicos e pedirá indenização

O presidente do Progressistas no Piauí, deputado Júlio Arcoverde, foi citado  na delação do ex-assessor do senador Ciro Nogueira, José Expedito Rodrigues. De acordo com o delator, o deputado piauiense teria recebido uma mala no valor de R$ 110 mil. O dinheiro teria sido enviado por Ciro para ser entregue a Júlio, em Brasília.

Júlio Arcoverde nega as acusações e diz que o assessor tem problemas psicológicos. Ele afirma que nunca recebeu dinheiro do delator e afirma que vai entrar na Justiça com um pedido de indenização. O dinheiro será doado a uma instituição de caridade.

“Tinha curiosidade para saber quem era o assessor que fez a denúncia. Quando soube quem é, vi que não tem credibilidade nenhuma. Eu conheci essa pessoa há algum tempo atrás. Ele foi motorista do deputado Eduardo da Fonte. Foi despedido e teve muitos problemas psicológicos. Se fosse os advogados do Ciro ou do Eduardo da Fonte, a primeira coisa que pediria é um atestado de sanidade mental a esse cidadão. No meu caso, vou entrar com uma ação contra ele pedindo para se retratar. Quero uma indenização que vou doar a uma instituição de caridade e pedir um teste de sanidade mental”, destacou.

A credibilidade do delator é contestada pelo deputado. Júlio diz que o Brasil vive uma banalização das denúncias. “Isso não é uma coisa normal. Me admira  que se leve tão a sério uma pessoa sem credibilidade, sem psicológico normal porque o conheci e ele sempre deixou transparecer isso. Depois que foi despedido veio esse sentimento de vingança em relação ao Eduardo da Fonte. Mas nunca vi nenhum contato dele com o senador Ciro Nogueira”, comentou.

O parlamentar piauiense explica como conheceu José Expedito Rodrigues. “Ele era motorista. Eu o conheci em São Paulo como motorista. Era prestador de serviço. Aqueles motoristas que pegava a pessoa no aeroporto e depois voltava. Depois ficou prestando serviços para o deputado Eduardo da Fonte e quando eu ia a São Paulo, ligávamos para ele e prestava o serviço. Depois de alguns anos que notamos que ele estava com instabilidade emocional, que não estava com o emocional normal, isso por volta de 2011, algo assim, deixei de usar o serviço dele”, explicou.

 

Fonte: Lídia Brito / CidadeVerde

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