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24 de abril de 2024
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Júlio Arcoverde diz que eleição deixará sequelas e pede interferência do governador

O presidente do Progressistas, deputado Júlio Arcoverde, subiu o tom com relação a eleição da presidência da Assembleia e disse que a disputa deixará sequelas. Ele afirma ainda que é “hipocrisia” achar que o governador não vai participar do pleito.

“Temos um candidato de um acordo do Progressistas e do PT. Esse candidato visita os amigos que são os 30 deputados. No dia 1º de fevereiro teremos esse consenso em torno do nome de Hélio Isaías. Acredito que até o dia 1º teremos os apoios necessários”, disse.

Sobre a interferência do governador, Arcoverde destacou que acredita que ele irá mediar.

“Tenho certeza que ele vai atuar na hora certa. Muitos dizem que ele não vai intervir. Isso é hipocrisia. Todo prefeito de município, governador interfere sim mas eleições municipais. Até o presidente da República, o partido dele tem se movimentado e não faria isso sem autorização dele”, destacou.

Para Júlio, até o dia da disputa o governador vai declarar apoio a Hélio Isaias. “O lado do governador é da renovação. O PT não fechou a questão. Estão esperando Fábio Novo voltar de viagem. O Franzé disse que a reunião não aconteceu. Todos ainda vão se reunir. Nosso partido se precipitou porque tinha três candidatos e precisava de um nome”.

E acrescenta que a disputa deixará sequelas. “Qualquer disputa causa sequelas. Ninguém vai enganar ninguém. Vai ter sequelas sim. Por isso trabalhamos pelo consenso. No semestre passado se dizia que Themistocles seria o vice do governador. Depois não se concretizou. A imprensa dava como certa. É eu dizia que não tinha nada certo. Não se faz eleição pela mídia”, disse.

O deputado ainda minimiza o apoio do deputado a Themistocles Filho e diz que Hélio Isaias ainda pode virar o jogo.

“A deputada Flora Izabel ainda vai conversar com o PT. Ela não declara voto. Diz que ele é um nome de consenso. Georgiano também não disse. Vamos trabalhar para que o consenso possa ser do nosso lado. Queremos o consenso da mudança e pela renovação”, afirmou.

O presidente do Progressistas ainda falou sobre a divisão de cargos para a sigla. “Em relação a cargos, desde quando enviamos ao governador aquela proposta de redução de cargos deixamos o governador livre para escolher os cargos para o partido. Queríamos o critério da proporcionalidade. Ele não tratou ainda”.

Fonte: Lídia Brito / CidadeVerde

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