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23 de abril de 2024
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La Niña traz risco de temporal com raios e ventos fortes na região de Picos

O fenômeno climático La Niña pode trazer para a região de Picos temporais com ocorrência de raios e ventos fortes, como os registrados em dezembro do ano passado e início de 2016. A informação foi confirmada pelo meteorologista Eugênio Lopes.

O La Niña resfria as águas do Oceano Pacífico, aumentando a nebulosidade. No Brasil, o fenômeno traz mais chuva para as regiões próximas à Linha do Equador, como Norte e Nordeste, e os temporais são mais frequentes na transição entre períodos de baixa e alta umidade. O cenário ideal encontrado na Capital do Mel.

“A nossa região não é uma região que tem essa característica de fortes vendavais, como é o caso da região Sul. Mas a aproximação desse fenômeno sempre vem com mudanças e, dadas as altas temperaturas, vai ocorrer o choque térmico. Aí é onde está o grande problema, que pode sim desencadear grandes correntes de ventos e também quedas de raios”, explica.

Dia mais quente do ano

O meteorologista Eugênio Lopes ainda comenta o novo recorde de temperatura deste ano, registrado no último dia 19 de outubro, feriado do Dia do Piauí, quando os termômetros marcaram 40,5ºC na cidade de Picos. O número bateu a marca alcançada em 21 de setembro, quando os termômetros chegaram aos 40,4ºC.

PODCAST – Eugênio Lopes 

O La Niña

La Niña (“a menina” em espanhol) é um fenômeno oceânico-atmosférico que ocorre nas águas do Oceano Pacífico (equatorial, central e oriental). A principal característica deste fenômeno é o resfriamento (em média de 2 a 3° C) fora do normal das águas superficiais nestas regiões do oceano Pacífico.

O fenômeno não ocorre todos os anos e da mesma forma. Sua freqüência é de 2 a 7 anos, com duração aproximada de 9 a 12 meses (há casos que pode durar até 2 anos). O La Niña afeta o comportamento climático no continente americano e outras regiões do planeta.

Efeitos do La Niña no clima:

Entre os meses de Dezembro a Fevereiro:
– Aumento das chuvas na região nordeste do Brasil;
– Temperaturas abaixo do normal para o verão, na região sudeste do Brasil;
– Aumento do frio na costa oeste dos Estados Unidos;
– Aumento das chuvas na costa leste da Ásia;
– Aumento do frio no Japão.

 

Fonte: GrandePicos

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