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28 de março de 2024
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Madalena Nunes garante governo com movimentos sociais e moradia popular

PSOL oficializa candidatura de Madalena Nunes ao Governo do Piauí — Foto: Ilanna Serena/g1

A candidata Madalena Nunes (PSOL) afirmou nesta quarta-feira(21) que, se for eleita ao Palácio de Karnak, vai governar com os movimentos sociais. A servidora pública ainda defendeu a descentralização da administração do Poder Estadual. 

“Não podemos garantir a distribuição sem trazer as pessoas para o centro do espaço de decisão e de poder temos, inclusive, que os movimentos sociais terão assentos em nossos espaços dentro do Karnak. Vamos desconcentrar e descentralizar essa administração, nas 11 ou 12 regionais, trazendo a administração pública para essas comunidades”, disse a candidata ao Notícia da Manhã. 

Madalena Nunes disse ainda pretende rever a política estadual de moraria popular para pessoas em situação de vulnerabilidade social. “É um absurdo a gente ter pessoas sem moraria quando temos casas habitacionais sem tem que alguém morando por falta de planejamento”, avaliou.

A candidata do PSOL ainda destacou que uma das prioridades de uma possível gestão será a descentralização de renda no Piauí. Para ela, a distribuição igualitária é a principal forma de combater a desigualdade social no estado. 

“A gente tem um estado muito rico, onde poucas famílias concentram 80% da riqueza e a grande maioria fica de fora de todo o processo, tanto de produção, quanto de educação. Então, essa descentralização de renda, trazemos de maneira muito forte no nosso projeto, passa por todas as outras questões que não temos como resolver sem atacar diretamente a desigualdade social”, disse. 

Na geração de empregos, Madalena Nunes destacou a necessidade do fortalecimento dos institutos de ensino. Em sua gestão, ela disse que focará na criação de oportunidades de primeiro emprego e criticou a forma como o setor privado trata os jovens que acabaram de ingressar no mercado de trabalho. 

“O setor privado tem que trazer o jovem para cumprir esse estágio, mas que seja realmente para a formação dele e não para explorar a sua mão de obra barata, que é o que acontece. Pegam a juventude, passa a exercer uma profissão, sem sequer ganhar um salário mínimo”, declarou. 

Em relação a Educação e Saúde, Madalena Nunes disse que o estado tem que ter um compromisso dos candidatos com movimentos iniciados por trabalhadores e defendeu o pagamento do piso salarial para as categorias. 

“Temos que ter uma educação libertadora. Queremos aproveitar essa defesa na luta pela categoria de enfermagem, pois são os empresários que tem que valorizar a sua força de trabalho. Toda a nossa solidariedade por quem tem que lutar por um salário de R$ 4 mil. Tem esse luta toda contra quem ganha muito bem”, declarou. 

Confira entrevista 

Paula Sampaio
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