Em apoio à Greve Geral, deflagrada em todo o país, membros de diversas categorias de trabalhadores, sindicatos e estudantes promoveram na manhã desta sexta-feira (28) uma manifestação contra as reformas da previdência, trabalhista e a terceirização. O ato reuniu centenas de pessoas.
Os manifestantes se concentraram na BR 316 e depois seguiram em caminhada pelas principais ruas da cidade, portando cartazes, faixas e gritando palavras de ordem.
O ato foi encerrado na Praça Félix Pacheco com discursos dos líderes da manifestação, criticando as reformas propostas pelo governo Michel Temer.
Segundo um dos organizadores da manifestação, Maurício Martins, o ato foi um momento marcante na história brasileira e o povo vai continuar lutando pelos seus direitos. “A gente está dando uma resposta clara que o povo não concorda e não aceita esses ataques aos seus direitos. Mobilizamos todos os sindicatos da cidade, estudantes, técnicos, professores e funcionários das oligarquias públicas. O ato foi um sucesso!”, disse.
Comércio Fechado
Durante a manifestação, comércios e lojas do centro de Picos foram fechados. Alguns comerciantes e lojistas fecharam as portas de seus estabelecimentos em apoio a manifestação e outros foram obrigados a fechar, após serem pressionados pelos manifestantes.
A loja Baby Kit , localizada na Praça Felix Pacheco, teve uma vidraça quebrada. Segundo a assistente da administração da empresa, Laís Carvalho, um grupo tentou fechar os portões da loja e quebrou a parte do vidro. “Eles começaram a ameaçar e ainda quebraram o nosso portão”, disse.
Laís lamentou o ato do grupo. “Acho que todos têm o direito de protestar contra o que acha errado, é importante para tentar melhorar. Mas de forma pacífica, porque todos têm que respeitar um ao outro”, lamentou.
Maurício Martins informou que a organização do ato conversou com representantes da loja e o prejuízo será ressarcido. “A ação não foi algo desejado e nem planejado pelos manifestantes. Aqui é um ato sério, mas quando junta muita gente de vez em quando as coisas se excedem”, explicou.
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Fonte: Texto Riachãonet
