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19 de abril de 2024
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Merlong responde Ciro Nogueira e diz que não há diálogo com líder de Bolsonaro no Piauí

Foto reprodução

O deputado federal Merlong Solano (PT) respondeu nesta terça-feira (11) às duras críticas feitas ontem pelo senador Ciro Nogueira ao governador Wellington Dias e sua gestão. O parlamentar do Progressistas, que rompeu a aliança política na semana passada, chegou a dizer que o atual governo petista ainda não começou. Para Merlong, a ruptura era inevitável já que não tem como ter diálogo com alguém que almeja ser líder do presidente Jair Bolsonaro no estado.

“Considero oportuno que os dois líderes tenham conversado em Brasília e tenham deixado claro as diferenças de postura em relação a esse delicado momento em que o Brasil vive, e tenha então separado os seus projetos políticos. Nós continuamos trilhando o caminho que sempre trilhamos da busca do crescimento com inclusão social sem qualquer concessão a nenhum tipo de intolerância e de autoritarismo. Então, não há diálogo possível com o governo Bolsonaro ou com quem almeja ser seu grande líder no estado do Piauí. Daí, a inevitabilidade da ruptura”, disse o deputado em entrevista à TV Cidade Verde.

Sobre as críticas ao governo, Merlong pediu cautela a Ciro para que ele não seja desmentido lá na frente.

“O senador está procurando demarcar posição, tentando estabelecer alguma diferença em relação a maneira de governar do governador Wellington Dias. Eu acho que ele deve tomar cuidado para que os fatos não o desmintam, pois o governador sempre deu muita importância e continuará dando para ter uma base política forte que lhe dê sustentação para estabelecer um projeto administrativo, que tem sido bem sucedido. O Piauí nos últimos tempos foi um dos estados que mais cresceu no Brasil. A gente conseguiu reduzir a distância em relação aos indicadores econômicos e sociais que sempre nos separam do Brasil. Ainda há uma distância grande, mas ela foi se tornando reduzida”, afirmou, citando o trabalho do governador durante a pandemia do novo coronavírus.

“O governador liderou, nesse momento de grande dificuldade, todo um conjunto de iniciativas voltadas para o enfrentamento dos efeitos do coronavírus. Teve coragem de tomar decisões duras de como cortar orçamento, salários, gratificações. Isso tudo mantém um estado organizado, o que possibilitou que é essa semana passada tenhamos anunciado a antecipação do 13º salário dos servidores. Uma iniciativa que não beneficia só os servidores, mas toda o estado, já que estamos injetando mais de R$200 milhões na economia para a recuperação dos negócios e empregos, coisa que o governo Bolsonaro não tem feito”, declarou.

Fonte: Hérlon Moraes / CidadeVerde

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