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25 de abril de 2024
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Mesmo de férias você pode salvar vidas: vá ao Hemopi; doe sangue

O Centro de Hematologia e Hemoterapia do Piauí (Hemopi), tem um trabalho único na saúde do estado, atendendo tanto a rede pública quanto a privada dos 224 municípios do Piauí, e por conta disso há uma preocupação constante em manter os estoques de bolsas de sangue.

De acordo com o diretor do centro, Jurandir Martins, nos meses de janeiro, julho e dezembro – períodos de férias – é natural que o fluxo da população nas grandes cidades como Teresina, Floriano, Parnaíba e Picos – que têm hemocentros – diminua. E com isso, diminui também o número de doações.

Foto: Vitor Sousa/O Olho

Para expandir o número de doadores e assegurar que o banco de bolsas de sangue do estado possa suprir sua necessidade, o Hemopi realiza ações que facilitem o ato de cidadania das pessoas. “Nós buscamos sempre parceria com a população. Desde segunda-feira (20/07) estamos com uma equipe de coleta externa na região de Bom Jesus, realizando uma grande campanha de doação de sangue e cadastro de doadores de medula óssea. A ação vai até sexta-feira (24/07)”, explica Jurandir.

O órgão também realiza planos de contingenciamento para essas épocas em que ocorre uma baixa no estoque. “Nossa preocupação é para que nesses períodos possamos continuar oferecendo o mesmo serviço. Acho que o simples ato de doar sangue e salvar uma vida é muito gratificante”, comenta o diretor do Hemopi.

CAPACIDADE DE ARMAZENAMENTO

O número de bolsas que o Hemopi pode armazenar, segundo Jurandir, é relativo. Isso por conta da destinação diária de sangue para os hospitais. “No interior abastecemos cerca de 25 agências transfusionais, que se situam nos hospitais regionais de maior porte. Nossa necessidade é diária e constante”, lembra. Atualmente são realizadas em média cinco mil doações por mês, onde são coletadas cerca de 500 ml de sangue em cada.

Jurandir Martins / Foto: Vitor Sousa/O Olho

PREVENÇÃO DE RISCOS

Devido uma determinação do Ministério da Saúde, parte do sangue coletado em cada doação é destinada ao estado do Ceará, no Hemoce, para realizar exames específicos com o intuito de diminuir a janela imunológica e a possibilidade de passar doença para o receptor. Depois de enviado, pode demorar até dois dias para ser liberado, e só então se torna apto para ser usado.

O exame ainda não é realizado no Piauí. “Esse exame foi implantado em 2014 e por ser de grande custo, o Ministério da Saúde elegeu localizações que fossem instalados. No Nordeste quem faz é o Ceará. Em breve pode ser instalado um laboratório aqui”, conclui Jurandir Martins.

 

Fonte: O Olho

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