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19 de abril de 2024
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Ministério da Saúde confirma pedido de demissão de Marcelo Castro

O ministro da saúde, Marcelo Castro (PMDB), vai pedir demissão do cargo ainda nesta quarta-feira (27). A informação foi confirmada pela assessoria da pasta à imprensa nacional, antes da coletiva de lançamento da campanha de vacinação contra a gripe. Zika e microcefalia foram problemas de saúde pública de maior destaque durante a atuação de Castro no ministério.

O piauiense reassumiu o ministério no dia 19 de abril, após se licenciar para votar contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) na Câmara Federal.

Marcelo Castro deixa o cargo atendendo a uma orientação do líder do PMDB da Câmara, Leonardo Picciani (RJ). A exoneração deve ser publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (28). O secretário executivo, Agenor Álvares, que foi ministro da Saúde em 2006, deve ficar interinamente no comando ministério.

O deputado foi um dos ministros de Dilma que se rebelou contra o PMDB após o partido decidir desembarcar do governo da petista. Ele tem reiterado em seus discursos que a presidente não cometeu crime de responsabilidade.

“Dilma não matou, não roubou, não tem contas no exterior, não descumpriiu nenhuma lei de país. É uma pessoa digna e honesta e honrada. Não há crime de responsabilidade. Todo esse processo é artificial, forjado e falso”, afirmou durante a votação na Câmara há duas semanas.

Do PMDB, apenas Kátia Abreu, ministra da Agricultura, permanece no cargo. Os peemedebistas Henrique Eduardo Alves e Mauro Lopes já haviam deixado o Ministério do Turismo e a Secretaria de Aviação Civil, respectivamente. Celso Pansera, que é deputado federal, deixou o comando do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação para votar no processo de impeachment de Dilma na Câmara, e não retornou ao ministério.

Helder Barbalho, que comandava a Secretaria de Portos, e Eduardo Braga, o Ministério de Minas e Energia, deixaram os cargos por se sentirem desconfortáveis com a situação do PMDB após a abertura do processo de impeachment de Dilma, com amplo apoio do partido na Câmara.

Hérlon Moraes (Com informações da Agência Brasil)

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