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26 de abril de 2024
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Ministro garante liberar R$ 900 mil ao Parque; Niède pede criação de fundo

Em reunião emergencial com o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, o governador Wellington Dias (PT) e a vice Margarete Coelho (PP) foi acordado o anunciou de medidas para evitar que o parque Nacional Serra da Capivara seja fechado. A reunião aconteceu em Brasília na manhã desta terça-feira (23).

Entre as medidas está a liberação – até o final do ano – de R$ 900 mil. O governo do Estado acertou também um pacote de medidas para a ajuda financeira, já que o parque é administrado pelo governo federal.

A arqueóloga Niède Guidon defendeu a criação de um fundo para evitar que o parque sofra com a falta de recursos para pagamento de salários dos servidores que ajudam na conservação e segurança do parque. Segundo ela, é necessária uma ajuda de R$ 400 mil ao mês.

“O ideal é que tivéssemos recursos fixos, mas a criação de um fundo também ajudará na manutenção do parque”, disse Niède Guidon que não acompanhou a reunião em Brasília, mas foi avisada por telefone das decisões pela vice Margarete Coelho

No encontro, o governador Wellington Dias firmou uma parceria com o Ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, na qual o parque da Serra da Capivara receberá um pacote de medidas emergenciais para a sua manutenção.

No acordo, o Ministério do Meio Ambiente, numa parceria com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), realizará aplicação dos recursos necessários, para que, através de um convênio entre o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a Fundação Museu do Homem Americano (Fundham) as atividades do parque sejam restabelecidas. Neste, serão feitos repasses imediatos de R$ 900 ao Parque até o final do ano.

“Ficamos acertados de que haverá uma gestão do Ministério, através do ICMBio e do Iphan, e do Estado, além da Fundham, o que vai permitir termos as condições para a criação de um fundo que garantirá a segurança permanente para a gestão e funcionamento do parque. Podendo haver a captação de recursos de outras fontes”, destaca Wellington Dias.

A arqueóloga Niede Guidon, diretora do Parque, destacou que a ação vai ajudar muito na manutenção do parque e nas despesas urgentes, mas que prefere cautela, pois por enquanto ainda não tem nada em caixa. “A Margarete [vice-governadora] me ligou hoje informando. Parece que estão vendo como vão arranjar esse recurso. Mas ainda não chegou nada e só vamos dizer algo quando chegar”, destaca.

Para a presidente da FUMDHAM, Niede Guidon, é preciso de um montante ainda maior para que o parque tenha mais estabilidade financeira. “Eu precisava era de algo em torno de R$ 400 por mês, mas compreendo que a situação está difícil, em crise, mas o que nos resta é aguardar”, finaliza.

Segundo Niede, o maior problema do local é o pagamento dos trabalhadores do Parque, o que acarretou em um processo de demissão em massa no início do mês. Com isso, o espaço sofre com problemas na segurança, já que das 28 guaritas existentes, somente 12 estavam ocupadas, o que desencadeou na ação de vândalos e placas solares e privadas roubadas.

Diego Iglesias / CidadeVerde

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