O Ministério Público do Estado do Piauí (MP-PI), através da 2ª Promotoria de Justiça de São João do Piauí, emitiu um despacho de arquivamento de um suposto Ato de Improbidade Administrava contra o atual prefeito municipal de Lagoa do Barro do Piauí, Gilson Nunes de Sousa. O documento foi assinado pelo promotor de Justiça, Mauricio Verdejo G. Junior.
De acordo com o Inquérito Civil, o mesmo foi instaurado a partir de reclamação apresentada, via e-mail institucional, pelo presidente do PSC de Lagoa do Barro do Piauí, Adriano José Barbosa, relatando suposto ato de improbidade administrativa praticado pelo atual gestor, Gilson Nunes de Sousa, sob o argumento de irregularidades na contratação de aluguéis de veículo, diante do aumento de gasto com tal serviço a partir de 2018.
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Diante dos fatos, o prefeito municipal de Lagoa do Barro do Piauí prestou informações nos autos, aduzindo que não houve qualquer pagamento acima do valor pactuado no contrato, consoante os contratos, aditivos e comprovantes de uso dos transportes.
“Os comprovantes acostados de marcação de consulta e exames dizem respeito a transporte de munícipes até a capital do Estado para realização de exames médicos, cujos veículos utilizados fazem parte do contrato firmado com as empresas objeto do procedimento. Quanto aos valores pagos, não houve pagamento além do previsto em contrato e nos respectivos aditivos”, consta no documento.
O inquérito mostra que não foi constado fatos e provas necessárias para caracterizar ato de ilegalidade ou improbidade administrativa pelo investigado. “O Prefeito Municipal comprovou nos autos que, quanto aos valores pagos, não houve pagamento além do previsto em contrato e nos respectivos aditivos”, diz no documento.
Por Wesley Monteiro / Cidades em Foco
