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19 de abril de 2024
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Mulheres são protagonistas de histórias de sucesso no Piauí

Mulher que faz. Mulher que acontece. Mulher que faz a diferença na sociedade. Três expressões comuns aos perfis a seguir. Artistas, empresárias, políticas, cientistas. Misses! No Piauí, elas comandam. No Brasil, elas têm reconhecimento. No mundo, elas são imprescindíveis para a evolução da sociedade. No universo, elas são como os astros: brilham daqui da terra.

A vereadora Cida Santiago é mulher com deficiência, mas não existe incapacidade para ela. Ela acredita na autossuperação como peça-chave para trilhar um caminho positivo. Na política, ela defende uma maior participação das mulheres nas decisões. “O protagonismo feminino precisa crescer muito. A mulher precisa tomar consciência que ela tem um poder muito grande de articulação, que vem do lado mãe. É preciso acordar para a importância dela na constituição da sociedade”, analisa.

Cida Santiago (Crédito: José Alves Filho)
Cida Santiago (Crédito: José Alves Filho)

“Eu nunca tive discriminação na Câmara Municipal de Teresina. A sociedade em si tem seus preconceitos. Mas a mulher com deficiência precisa perceber o potencial que tem e explorar isso. Sair do casulo e olhar para frente, através da autossuperação. A vida é feita de construções e desconstruções. É possível, sim, ir além”, revela a vereadora.

Fátima Sousa é empresária e está à frente da Beleza & Cia, marca que está concretizada em Teresina no ramo da estética. Apesar de uma carreira de sucesso, até Fátima já passou por situações de preconceito. “Não só em casos de machismo, mas também de racismo. Já fui apontada como a piauiense, baixinha e que não é branca. Mas meu sucesso vem do respeito e da busca pelo desenvolvimento humano”, rebate.

Fátima Sousa (Crédito: Raíssa Morais)
Fátima Sousa (Crédito: Raíssa Morais)

Para Fátima, as mulheres precisam estar juntas para combater o machismo e estar sempre buscando novos desafios e realizações. “É preciso ser íntegra, honesta, responsável, amável e forte, tudo ao mesmo tempo”, define Fátima Sousa.

No Piauí, também há mulheres que se destacam na área da educação. Rutneia Costa, diretora pedagógica da Escola Meio Norte é um dos nomes que contribuem para os bons resultados que a escola vem alcançando nos últimos anos. “Ser mulher e ter a missão de educar não se torna uma missão muito árdua, porque, considerando as mulheres que já são mães, elas passam por esse processo de educar seus filhos. Então, a mulher tem uma alma educadora, ela tem uma alma que faz conduzir e despertar. Ser mulher e ser educadora é só mais um desafio que nós mulheres enfrentamos. Ser mulher e ser educadora é praticamente uma missão espiritual, um sacerdócio”, afirmou.

As cores e texturas de Josefina Gonçalves

A artista plástica Josefina Gonçalves vive entre cores, texturas, abstrações e figurativos. Com uma obra extensa e respeitada em todo o país, Josefina coleciona obras mundo afora. Graduada em Licenciatura em Desenho e Artes Plásticas e com especializações na área, Josefina também já trabalhou como professora universitária.

Fátima Sousa (Crédito: Gabriel Paulino)
Fátima Sousa (Crédito: Gabriel Paulino)

Atualmente mantém um ateliê no centro de Teresina, onde transforma pessoas em artistas. Também fundou a União dos Artistas Plásticos do Piauí (Uappi), fundamental para o desenvolvimento da área no Estado. “Hoje a arte não está restrita apenas aos ateliês. A arte está na praça, em qualquer lugar. É muito positivo ver os grupos se unindo para expor. Começamos isso com a União dos Artistas Plásticos do Piauí (Uappi), que fomenta exposições com um padrão bacana para oportunizar que os artistas apareçam. Como associação, também tivemos acesso a verbas públicas para financiamento. Isso porque o artista precisa de visibilidade para vender”, considera.

RETRANCA//

Negra, piauiense e miss Brasil

Uma negra do Piauí vai ser miss Brasil? Esse questionamento foi feito por vários racistas xenofóbicos que tiveram que engolir a beleza doce de Monalysa Alcântara representando o Brasil no Miss Universo. A menina que saiu ali do bairro Ilhotas, zona Sul de Teresina, hoje está nas páginas de revistas do mundo inteiro.

E se não falta beleza em Monalysa, também não falta personalidade e simpatia. Querida por todo o Estado, a miss Brasil não é só um grito de representatividade para as mulheres negras, mas para todas as mulheres nordestinas que buscam um espaço diante da sociedade.

Maria da Inglaterra: lenda viva do Piauí

“Eu saí da Inglaterra com destino ao Maranhão. Culpado da minha sina e danado do avião! E o peru rodou…” e continua rodando. Autora de centenas de canções, Maria da Inglaterra cantou a morte de Agostinho dos Santos, vítima de um acidente aéreo, e fez o maior sucesso.

Maria da Inglaterra
Maria da Inglaterra (Crédito: José Alves Filho)

A música nasceu para Maria, que escreve canções com uma facilidade que faz inveja aos maiores estudiosos de música. Descoberta por Ricardo Cravo Albin em um festival de música, Maria fez shows por todo o Brasil. Atualmente vive uma vida simples após perder a voz, seu instrumento de trabalho. O sucesso de Maria da Inglaterra não rendeu uma vida de luxos, mas a artista nata permanece como uma lenda viva, consagrada como a Rainha das Composições.

Wânia Sales

A música sempre teve um papel importante na história da humanidade. Seja para propagar o amor, a paz, a solidariedade ou ainda como um instrumento de transformação social de uma comunidade. Esta é a tarefa que a Escola de Música Dona Gal, criada em 2015, realiza com muito zelo e empenho. À frente deste sonho, que fica na zona Norte de Teresina, está Wânia Sales, uma sonhadora que transforma o onírico de tantas crianças através da musicalização.

Wânia Sales (Crédito: José Alves Filho)
Wânia Sales (Crédito: José Alves Filho)

Para isso, Wânia conta com o carinho das pessoas. “Através das primeiras doações anônimas, muitas pessoas passaram a divulgar nosso trabalho, que é voluntário. Muitas pessoas passaram a colaborar conosco e muitas crianças surgiram querendo participar e logo chegamos a ser reconhecidos em nível nacional”, comemora a musicista.

Niède Guidon

Muita gente pensa que Niède Guidon é francesa, mas na verdade a arqueóloga é paulista de nascimento e piauiense de coração. Em anos de muita produção acadêmica, pesquisas e suor na testa, Niède construiu um império científico em uma região castigada pela miséria. Se hoje você, piauiense, tem orgulho da fama da Serra da Capivara, agradeça à Doutora Niède.

 (Crédito: Efrém Ribeiro)
(Crédito: Efrém Ribeiro)

Em entrevista ao Jornal Meio Norte, Guidon defende que muito ainda precisa ser estudado na região de São Raimundo Nonato. “Ainda há centenas de sítios arqueológicos que não foram escavados e as novas tecnologias cada dia abrem novas portas para uma pesquisa mais profunda e precisa. Tudo isto sem mencionar todas as outras áreas da ciência que encontram inúmeros temas de pesquisa na região”, avalia.

 

Fonte: Meio Norte

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