O índice de aprovação dos alunos de autoescolas do Piauí, em testes teóricos e práticos para tirar a 1ª Carteira Nacional de Habilitação (CNH), foi discutido com diretores e representantes dos Centros de Formação de Condutores (CFCs). De acordo com o Conselho Nacional de Trânsito (Contran), a cota mínima exigida para que os CFCs funcionem é de 60% de aprovação, no entanto, as autoescolas do Estado estão abaixo dessa média.
“Esta reunião busca propostas, sugestões a fim de adotarmos medidas para reverter essa situação, sanando possíveis deficiências no procedimento pedagógico ou estrutural”, disse Venâncio Cardoso, diretor de Habilitação.
Em reunião, nesta quinta-feira (20), ele destacou que, no primeiro momento, o Detran e as autoescolas trabalharão para diagnosticar o que estaria provocando os baixos índices. “Após o diagnóstico, em parceria, vamos adotar medidas para melhorar o desempenho dessas autoescolas e, assim, exigir que elas atinjam a meta”, esclarece.
Os diretores de autoescolas também se manifestaram sobre o índice de reprovação.
“A exigência também interessa as autoescolas, porque dessa forma podemos nos preparar mais e oferecer um material didático melhor. Por outro lado, precisamos considerar outros fatores, como o nervosismo do aluno, que acaba interferindo e atrapalhando”, ressaltou Higor Medeiros, proprietário de uma autoescola.
Arão Lobão, diretor-geral do Detran, também participou da reunião e destacou que a nova gestão do órgão tem feito um trabalho aberto ao diálogo, destacando que é importante trabalhar em parceria com as autoescolas, uma vez que, as duas são responsáveis pela formação de condutores conscientes para um trânsito mais seguro.
“Recebemos críticas e procuramos melhorar, dentro das nossas possibilidades. Estamos ouvindo as dificuldades e vamos buscar uma solução para garantir um bom atendimento aos usuários dos nossos serviços”, declarou Lobão.
Do Cidade Verde
