O ex-ministro e presidente da Companhia Siderúrgica Nacional, Ciro Gomes, esteve no Piauí nesta terça-feira (14) e mostrou ao governador Wellington Dias o avanço das obras da Transnordestina. Com o intuito de dar agilidade, Ciro solicitou a Wellington rapidez nas desapropriações de lotes localizados ao longo do trecho da ferrovia.
O presidente da CSN pediu diretamente ao governador agilidade nas regularizações pendentes. “Sei que o governador Wellington é um lutador pela obra, por isso vim pedir a interferência, porque isso pode acabar atrapalhando a velocidade da obra em 15 ou 20 dias. Teremos problemas pela desapropriação de um ou outro ponto”, declarou ele em entrevista ao Jornal do Piauí nesta terça.
Wellington informou que pelo menos 32 Km, do total de 400 Km pelos quais se estende a obra, podem ser afetados pela situação irregular. “Há a necessidade de liberar lotes, para isso estamos mantendo um grupo integrado, governo federal, CSN e governo estadual, para exatamente dar celeridade à ferrovia”, destacou.
“O Piauí vai se transformar na maior fronteira produtiva do nordeste. No cerrado piauiense, na região de Elizeu Martins, a produção de soja cresce 18% ao ano. Torna-se viável hoje a existência de uma mina de ferro, uma mina de níquel. Os piauienses vão ser extraordinariamente beneficiados. Acredito que o foco de investimentos vai mudar das capitais para o interior”, declarou Ciro Gomes.
A Transnordestina é a principal obra pública em andamento no estado e se estenderá por 400 km, tendo orçamento de R$ 4 bilhões no Piauí, com recursos oriundos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A obra integrará os estados do Piauí, Ceará e Pernambuco. No canteiro de obras, atualmente há mais de 5 mil empregados.
Fonte: Maria Romero / Cidade Verde
