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24 de abril de 2024
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No Piauí, Sindicato defende reabertura de academias de ginástica a partir de maio

Foto: Roberta Aline/Cidadeverde.com

O Sindicato dos Proprietários de Academias do Piauí (Sindacad-PI) divulgou, nesta segunda-feira (13), um manifesto nas redes sociais no qual questiona o fechamento das academias de ginástica em detrimento de estabelecimentos considerados essenciais. A entidade defende que, após 30 de abril, quando vence o decreto do Governo do Estado com medidas restritivas para conter o avanço do novo coronavírus, o isolamento vertical possa ser adotado.

Álvaro Moreira, presidente do Sindacad-PI, disse ao Cidadeverde.com que a entidade defendeu o decreto assim que entendeu a medida era necessária, e também para que a sociedade entendesse que o fechamento das academias não era uma decisão isolada dos seus proprietários. Contudo, o sindicato espera que isso seja revisto a partir de maio.

“Nós não estamos querendo a quebra desse isolamento agora. O nosso receio é que eles prolonguem esse isolamento por mais um mês, e depois outro mês”, afirmou Álvaro Moreira.

O presidente do sindicato entende ser possível fazer o isolamento vertical, que restringiria as atividades de idosos e pessoas com comorbidades que as tornam grupo de risco para a Covid-19 – como diabetes, pressão alta e obesidade. Além disso, a atividade física é fator positivo para manter a imunidade do organismo em alta.

“Se a gente somente ficar isolado, vamos ter um caos, vai prejudicar muito a saúde de todo mundo”, defendeu Moreira, que citou reclamações recebidas por ele de pessoas com problemas de circulação ou que estão engordando e precisma fazer atividade física.

Foto: Arquivo pessoal

Moreira acredita que há “briga política” na definição das medidas de controle dos casos de Covid-19 e pediu que o poder público encontre um equilíbrio. “Depois dessa quarentena, tem que ter uma solução para que a gente tenha a saúde e economia”.

Questionado sobre como as academias poderiam retomar as atividades, o presidente do Sindacad-PI afirmou que as empresas já haviam adotado medidas de higienização e informação para seus usuários, além do distanciamento de aparelhos de musculação. Moreira afirmou que, pelo menos na sua academia, não pretende retomar de imediato as aulas coletivas – vários estabelecimentos oferecem aulas de dança, pilates e outras atividades em grupo. “Tem como a gente se adaptar a essa realidade, mas não dá certo é a gente ficar na inércia”, completou.

No final de março, uma nota técnica da Secretaria de Atenção Primária à Saúde, vinculada ao Ministério da Saúde, estabeleceu medidas para funcionamento dos polos do programa Academia da Saúde, como limpeza de equipamentos e informações para prevenção para os alunos. A mesma nota deixa em aberto a adaptação dessas medidas por parte dos gestores estaduais e municipais, em virtude da distribuição heterogênea de casos de Covid-19 no Brasil.

Fonte: Fábio Lima / CidadeVerde

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